O futebolista Cristiano Ronaldo e o treinador José Mourinho, ambos do Real Madrid, deviam ser eleitos os melhores do Mundo em 2012, segundo o secretário de Estado do Desporto e Juventude, Alexandre Mestre.
«São claramente [os melhores do Mundo], não apenas por uma questão nacionalista, porque acho mesmo que merecem», afirmou o governante.
Em entrevista à agência Lusa, Alexandre Mestre considerou que Ronaldo e Mourinho «são dois portugueses que honram muito a condição de ser português, em Portugal e no Mundo».
«Penso que o Mourinho e o Ronaldo detêm uma componente muito importante para o país, porque a personalidade deles, de pessoas ambiciosas, frontais e que assumem ser portugueses de pleno direito onde quer que estejam, e têm resultados, dá exemplo lá fora de que se consegue triunfar se se for determinado e confiante», frisou.
O “capitão” da seleção portuguesa de futebol e o treinador do Real Madrid são duas das referências do desporto nacional apontadas pelo secretário de Estado do Desporto e Juventude, que gostaria que se tornassem «a regra», em vez de serem as exceções.
Ronaldo concorre com Lionel Messi e Andres Iniesta, ambos do FC Barcelona, para o prémio de melhor jogador do Mundo e Mourinho com Vicente Del Bosque, da seleção espanhola, e Pep Guardiola, que deixou a formação catalã no final da época 2011/12, para o título de melhor treinador, cujos galardões vão ser entregues a 07 de janeiro de 2013.
«O Nelson Évora é uma referência porque conjuga, quer na vertente humana quer desportiva, muitas qualidades e é um símbolo do atletismo, que é uma modalidade de excelência em Portugal”, sublinhou Alexandre Mestre, que, procurando «não esquecer ninguém», lembrou ainda Carlos Lopes, Rosa Mota e Eusébio.
Além destes nomes, o secretário de Estado do Desporto e Juventude apontou ainda os nomes de Luís Figo, João Vieira Pinto, Humberto Coelho e «tantos outros nomes», referindo ainda «a nível eclético» Telma Monteiro, João Rodrigues, Fernanda Ribeiro, Fernando Pimenta, Emanuel Silva e Tiago Apolónia, Marcos Freitas e João Monteiro.
«Eu penso que as referências são muitas vezes conjunturais e devemos aproveitar a conjuntura para a estrutura. Há pouco falava nos ‘três mosqueteiros’ do ténis de mesa e eu próprio estou a ficar cada vez mais contagiado pela modalidade, por força do brilhante resultado que fizeram nos Jogos [Olímpicos de Londres2012] e dos jogos que realizaram em Portugal. Estão a atrair as pessoas, estão a criar empatia com os atletas, com a modalidade e com as regras. Estão mais pessoas a interessar-se, logo, certamente, teremos mais praticantes e é isso que se pretende», referiu o governante.