O presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Joaquim Evangelista, manifestou hoje o "total apoio" a Rúben Semedo, detido preventivamente em Espanha, acusado de tentativa de homicídio, ameaças, ofensas, sequestro e posse ilegal de arma e roubo.
“Conheço o Rúben Semedo. É um jovem que ultrapassou muitas dificuldades para chegar ao patamar desportivo em que se encontra, amigo do amigo, sendo um profissional exemplar na entrega ao jogo e na relação com os seus colegas de profissão”, refere Joaquim Evangelista, em comunicado do SJPF.
Joaquim Evangelista adianta que Rúben Semedo, jogador de 23 anos, que passou pelas camadas jovens do Benfica e Sporting, e que presentemente representa o Villarreal, “terá todo o apoio de que necessita”, bem como o “direito à sua defesa e presunção de inocência”.
“A vida é cheia de infortúnios, mas o mais importante é recebermos o apoio de que precisamos nos momentos mais difíceis. No que depender do Sindicato português e dos homólogos espanhóis, o Rúben terá todo o apoio de que necessita”, adianta.
O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol já transmitiu aos representantes do jogador total disponibilidade para o apoiar e contactou, inclusivamente, o Sindicato espanhol (AFE), que se encontra atento à evolução do processo.
O SJPF, do qual Rúben Semedo é associado, reforça que o jogador tem o direito à sua defesa, face às acusações que lhe são imputadas, em respeito pelo princípio da presunção de inocência.
O comunicado do SJPF recorda ainda que Rúben Semedo, detido preventivamente e sem direito a fiança, por um tribunal de Líria, “está envolvido num episódio que, além de o afetar no plano pessoal, tem implicações para a sua carreira desportiva”.
O futebolista do Villarreal foi detido na terça-feira, permanecendo deste então no comando da Guarda Civil, em Patraix, de onde saiu quinta-feira para ser ouvido em tribunal.
Ruben Semedo é suspeito de ter, juntamente com outras duas pessoas, sequestrado um homem, a quem, sob ameaça com uma pistola, retiraram as chaves do apartamento, de onde roubaram dinheiro e objetos.
Segundo o queixoso, um dos agressores disparou duas vezes com uma pistola para o intimidar, sem o atingir.
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