O intendente Alexandre Coimbra, do Comando Metropolitano do Porto da Polícia de Segurança Pública (PSP) assegurou hoje que existem apenas “situações pontuais” de agentes que vão trabalhar além do turno na Liga das Nações de futebol.
“Os turnos e planeamento feito estão bem definidos, são rigorosos. Há apenas situações pontuais de elementos a fazer algumas horas a mais, mas faz parte do planeamento para eventos desta natureza e que os policias da PSP já conhecem”, disse, em conferencia de imprensa sobre as questões de segurança em torno da fase final da Liga das Nações.
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) alertou há dias que "mais uma vez os polícias estão a ser tratados como mão de obra barata", referindo-se à mobilização de agentes para o evento, que decorre de quarta-feira a domingo, no Porto e em Guimarães.
“Todos os elementos dos comandos do Porto, Braga e unidade especial da polícia tiveram conhecimento atempado, até para marcação de férias, do planeamento do evento desta semana. São remunerados, pagos de acordo com a lei”, garantiu.
Devido a este torneio, a ASPP/PSP diz que os polícias estão impedidos de gozar férias e de faltar ao serviço, mesmo que de forma justificada.
Serão 9.000 os agentes a garantir a ordem nestes dias, para um evento que deve contar com 15.000 adeptos ingleses, 5.000 holandeses e 2.500 suíços, não estando contabilizado o número de portugueses.
Alexandre Coimbra afiança que a missão em causa está de acordo com a natureza das funções da PSP.
“As situações foram acauteladas, bem planeadas. Tudo foi bem definido e as pessoas tiveram conhecimento atempado. Está tudo bem encaminhado”, assegurou.
Portugal e Suíça disputam o primeiro lugar na final, na quarta-feira, a partir das 19:45, no Estádio do Dragão, no Porto, enquanto Holanda e Inglaterra disputam a segunda vaga, na quinta, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães.
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