O Borussia Dortmund e o Bayern Munique estão muito perto de conseguir a primeira final 100 por cento alemã na Liga dos Campeões em futebol, já que defendem em Espanha, terça e quarta-feira, uma confortável vantagem de 8-1.
Na Alemanha, os campeões da “Bundesliga” em 2011/2012 ganharam ao Real Madrid por 4-1, com a ajuda de um póquer do polaco Lewandowski, enquanto os novos detentores do título golearam o FC Barcelona por ainda mais implacáveis 4-0.
Desta forma, tudo aponta para um final com “sotaque” germânico em Wembley, a 25 de maio, a menos que os dois “grandes” de Espanha consigam duas enormes “remontadas”, daquelas para figurarem para sempre na história da competição.
O português Cristiano Ronaldo, melhor marcador da Liga dos Campeões, com 12 golos, e o argentino Lionel Messi, “rei” dos goleadores da Liga espanhola, com 44, são, no Real Madrid e FC Barcelona, respetivamente, quem mais pode das “asas” ao sonho, sendo que o internacional luso poderá não estar a 100 por cento.
Ainda assim, o favoritismo é claro dos alemães, numa segunda mão das meias-finais que arranca terça-feira, no Bernabéu, onde o Real Madrid precisa, no mínimo, de marcar três golos, sendo que o 3-0 chega, face ao golo marcado fora, por Ronaldo.
A tarefa parece possível, mas nada aponta para tal façanha por parte dos comandados do treinador luso José Mourinho, que, na presente temporada, não conseguiu vencer nenhum dos três jogos disputados com o conjunto de Jurgen Klopp.
Antes do desastrado 1-4 da primeira mão das meias-finais, os madrilenos já haviam caído por 2-1 na Alemanha, numa fase de grupos em que, em casa, apenas conseguiram salvar o empate (2-2) nos instantes finais, com um tento do alemão Mesut Ozil.
Campeão da Europa apenas uma vez, em 1996/97, com o “regista” português Paulo Sousa, o conjunto de Dortmund surge, assim, como claro favorito, assim saiba fazer jus à frieza alemã e não sentir em demasia o ambiente de Madrid, onde se continua a “suspirar” (desde 2002) pela 10.ª Taça dos Campeões.
Um dia depois, o segundo finalista decide-se em Nou Camp, isto se não se partir do princípio que tudo não está já feito, depois do 4-0 do Allianz Arena, escrito com um “bis” de Thomas Muller e golos de Mario Gomez e do holandês Arjen Robben.
Em Munique, os bávaros foram avassaladores, sobretudo pela forma como não deixaram o “Barça” jogar, fazendo do guarda-redes Manuel Neuer um mero espetador.
A única ponta de esperança dos catalães reside no regresso em pleno do argentino Lionel Messi, que, depois de ter sido um “fantasma” na Alemanha, reapareceu em grande sábado, em Bilbau, com um golo prodigioso e indicações de que está de volta.
Com Messi, o FC Barcelona pode sonhar, mas não muito mais do que isso, face a um conjunto de Jupp Heynckes a realizar uma época notável, também na “Bundesliga”, prova em que já bateu o recorde de pontos, ainda a três jornadas do final.
Os bávaros procuram a segunda final consecutiva, depois de terem perdido a do ano passado em casa, face ao Chelsea, na “lotaria” dos penáltis, enquanto o “Barça” procura repetir os títulos recentes de 2006, 2009 e 2011.

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