O FC Porto venceu o AS Monaco, por 3-0, com uma exibição de gala no Estádio Louis II em jogo a contar para a segunda jornada do Grupo G da Liga dos Campeões. A formação de Leonardo Jardim procurou dominar o encontro nos instantes iniciais, mas acabou por falhar nos momentos decisivos e na construção ofensiva.

Sérgio Oliveira foi a principal novidade no onze titular de Sérgio Conceição no Mónaco, e o jovem médio portista correspondeu da melhor forma à confiança do técnico com uma exibição consistente ao lado de Danilo Pereira e Herrera. Aboubakar foi decisivo ao revelar grande eficácia em dois momentos muito importantes num jogo em que Radamel Falcao foi a única nota de destaque no ataque monegasco.

Depois da derrota com o Besiktas na jornada inaugural da Liga dos Campeões, o FC Porto estava obrigado a fazer pontos na deslocação ao reduto do atual campeão francês. Leonardo Jardim deixou no banco Jovetic e Carrillo e apostou no jovem Adama Diakhaby para fazer dupla com Radamel Falcao.

Já o FC Porto apresentou-se no Mónaco com Sérgio Oliveira a titular no meio-campo, juntamente com Hector Herrera e Danilo Pereira com Brahimi e Marega em apoio a Aboubakar na frente de ataque.

Com João Moutinho e Fabinho no meio-campo, a equipa de Leonardo Jardim tentou nos instantes iniciais assumir o domínio de jogo, com um FC Porto pragmático a adaptar-se às circunstâncias com uma boa leitura de jogo de Danilo Pereira e Hector Herrera a permitir à equipa portista ceder a iniciativa de jogo controlada do adversário.

Apesar do domínio inicial do Mónaco, o FC Porto aproveitou um lançamento lateral de Alex Telles aos 31' minutos para abrir o marcador por intermédio de Aboubakar. O avançado camaronês aproveitou uma defesa incompleta de Benaglio, após remate de Danilo Pereira, para fazer o 1-0. O guardião monegasco ainda defendeu o primeiro remate de Aboubakar, mas à segunda já nada conseguiu fazer para travar o golo do FC Porto.

Antes do intervalo, o Mónaco ainda tentou esboçar uma reação, mas bloco defensivo compacto do FC Porto garantiu a vantagem no regresso aos balneários.

No segundo tempo, Leonardo Jardim mexeu na equipa do Mónaco ao lançar no jogo o argentino Guido Carrillo, mas a boa leitura de jogo dos jogadores do FC Porto continuou a anular com eficácia as tentativas do adversário em chegar com perigo à baliza de Iker Casillas.

O meio-campo do FC Porto apresentava-se muito forte, com os jogadores portistas a superarem os adversários nos duelos individuais o que afectava o rendimento de Falcao, que sentiu muitas dificuldades para furar a 'muralha' defensiva da equipa de Sérgio Conceição.

Aproveitando as linhas avançadas do Mónaco, o FC Porto explorava com frequência a velocidade dos jogadores nas alas, e aos 59 minutos um passe longo de Sérgio Oliveira conseguiu encontrar Marega no meio dos centrais adversários para um lance de muito perigo. O avançado maliano dominou bem a bola, mas na rotação não conseguiu armar um remate forte para bater Benaglio.

Em vantagem no marcador, a equipa do FC Porto ia gerindo com alguma facilidade as iniciativas do adversário, e aos 69' minutos ampliou o resultado por intermédio de Aboubakar numa jogada de contra-ataque construída a 'regra e esquadro' por Brahimi e Marega.

Logo a seguir ao segundo golo de Marega, Falcao atira uma bola à trave na sequência de um cruzamento da direita, mas a noite não era de 'El Tigre' e o que poderia ter relançado o Mónaco acabou por dar mais confiança ao FC Porto.

Sem ideias como furar a defesa do FC Porto, o Mónaco procurou através de cruzamentos para a área portista criar situações de perigo, sem efeito. A poucos instantes do apito final, o FC Porto fez o 3-0 por Layún na sequência de uma série de remates parados por Benaglio a Marega e Herrera.

Com este resultado, a equipa do FC Porto garantiu os primeiros três pontos na presente edição da Liga dos Campeões e reforçou a confiança europeia antes de visitar Alvalade para o primeiro 'clássico' da época.