O SC Braga inicia na noite de quarta-feira a presença na fase de grupos da Liga dos Campeões, prova à qual está de regresso, mais de dez anos depois.
Na antevisão à receção ao Nápoles, o treinador dos minhotos, Artur Jorge, mostrou-se otimista, apesar do último resultado menos conseguido para a Liga portuguesa, afirmando que os seus jogadores vão tentar acima de tudo desfrutar do momento, sublinhando porém que não se vão amedrontar perante o favoritismo do adversário.
O que espera da partida: "Há uma opinião generalizada de que o jogo será mais difícil para o Braga. Daquilo que pude ler e ouvir, há esse sentimento. Em termos teóricos, podemos apontar o Nápoles como favorito. No entanto, isso não invalida a nossa ambição. Teremos uma abordagem rigorosa e comprometida e acredito que temos possibilidades de ter a capacidade de discutir o jogo até ao fim. A Champions não pode castrar a nossa ambição".
Análise ao adversário: "É uma equipa que joga em 4-3-3, com dois alas muito abertos e um ponta de lança que forte no ataque à profundidade. É uma equipa que procura dar muita largura com bola, com três médios muito móveis. Alterna entre uma construção a quatro e a três, mas sempre mantendo largura através dos laterais e dos alas, com o ponta de lança a ser uma referência na finalização das jogadas".
Veterano José Fonte na marcação a Osimhen: "A minha preocupação é como é que os centrais no Nápoles vão segurar o Banza, o Abel Ruiz, o Alvaro Djaló, o Bruma. Estamos a falar de centrais na casa dos 30 anos também".
Derrota em Faro pode afetar equipa?: "Esse jogo em nada alterou o que foi a nossa abordagem em termos de trabalho diário. Não tenho dúvidas sobre o onze que irei apresentar amanhã. Tenho procurado ser sempre coerente ao dizer que o jogo que virá será sempre o mais importante e será sempre aquele em que apresentamos a melhor equipa."
Champions pode libertar equipa após início menos bom na Primeira Liga: "Olhamos sempre para a Liga. Temos 9 jogos ao todo até agora e ganhámos 6. O arranque na Liga é que não foi coincidente com as nossas ambições. Temos de olhar para esta competição com a mesma ambição, mas sem a mesma obrigação. E isso pode aligeirar a carga emocional sobre os jogadores. Não vamos jogar só por jogar, claro, mas vamos desfrutar dos jogos com o sentimento da ambição que eu quero ver sempre nesta equipa. Estamos inseridos num grupo competitivo, numa competição em que queremos estar. Esta competição nunca pode ser um problema para nós. Tem de ser a solução. Vamos ter um Braga que não se vai encolher, mas sim procurar ganhar o jogo. Este é também o ADN da equipa. Só dessa forma conseguimos continuar a crescer de forma proveitosa em termos coletivos."
Duelo com o Nápoles decisivo para o acesso aos oitavos de final? "Uma vez que não houve nenhum jogo ainda, será sempre prematuro dizermos que este jogo terá mais importância do que o segundo ou o terceiro. Nesta altura há quatro equipas que vão procurar dar o seu melhor e que amanhã terão o seu primeiro jogo para poder aferir e avaliar aquela que é a sua real capacidade."
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