O treinador do Mónaco, Leonardo Jardim, disse hoje que a decisão de não adiar mais o jogo entre a sua equipa e o Borussia Dortmund, para a Liga dos Campeões de futebol, foi uma demonstração de força.
“Mostrámos que somos mais fortes” que o terrorismo, atirou o técnico, em conferência de imprensa, na qual abordou o jogo de quarta-feira no terreno dos alemães, onde venceu por 3-2 depois de um ataque com engenhos explosivos junto do autocarro do Dortmund, na terça-feira, ter levado ao adiamento do jogo para o dia seguinte.
Três cargas explosivas foram detonadas junto do autocarro do Dortmund quando a equipa se deslocava para o estádio Signal Iduna Park, deixando o defesa espanhol Marc Bartra ferido num braço devido aos estilhaços.
Depois da derrota, o técnico dos alemães, Thomas Tuchel, criticou a UEFA por ter decidido jogar o jogo no dia seguinte, mas Leonardo Jardim explicou hoje que a decisão se prendeu com uma demonstração de força face ao terrorismo e com questões de calendário.
“Disseram-nos que o jogo tinha sido cancelado por causa do problema, e houve uma reunião em que toda a gente olhou para o calendário e não havia outras possibilidades”, revelou o técnico, de 42 anos.
O português disse ainda que o futebol “não podia ser parado” e elogiou a atitude “muito profissional” das duas equipas, dos árbitros “e dos adeptos, cuja atitude foi ótima”.
Com Bernardo Silva e João Moutinho no ‘onze’ de Jardim e Raphael Guerreiro titular na equipa da casa, os monegascos viram Mbappé fazer uma grande exibição, com golos aos 19 e 79 minutos, e beneficiaram de um autogolo de Bender aos 35.
Os alemães marcaram por Dembelé, aos 57, e Kagawa, aos 84, e tentarão reverter fora de portas a desvantagem, na segunda mão marcada para 19 de abril, no Mónaco.
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