José Mourinho voltou a abordar a sua continuidade no Manchester United. Depois de ter dito, em entrevista ao canal francês TF1, que acreditava que não ia terminar a carreira nos 'red devils', o treinador português criticou a interpretação que os órgãos de comunicação social fizeram das suas palavras.
"Eu penso que vocês em Inglaterra têm a resposta para isso. Num dia dizem que vou assinar um contrato de cinco anos, e um dia depois dizem que vou assinar pelo PSG. A verdade é que nada está a acontecer, não vou assinar um contrato novo e não vou sair para o PSG. Estou no Manchester e tenho um contrato (...) Estamos em outubro de 2017, por isso não sei o que dizer. Vocês também não, porque um dia dizem que vou renovar e no outro que vou sair. Vocês não sabem o que dizer", disse Mourinho, na conferência de antevisão ao encontro com o Benfica, para a Liga dos Campeões.
"A única coisa que disse e é verdade, é que não vou acabar a carreira no Manchester United. Como é possível, no futebol moderno, que qualquer treinador dure 15 ou 20 anos no mesmo clube? Penso que Wenger é o último. É impossível para nós, com a pressão em torno do cargo, durar tanto tempo. Se, neste momento, pensar em acabar a carreira em dois ou três anos, diria que queria acabar a carreira no Manchester United. Mas penso que vou continuar, no mínimo, por 15 anos no futebol. Penso que é impossível ficar 17 anos no mesmo clube. É uma missão impossível", esclareceu.
Sobre o episódio entre Lukaku e Lovren, no nulo com o Liverpool, em que o jogador dos 'reds' acusou o avançado dos 'red devils' de lhe ter acertado com a chuteira na cara, Mourinho respondeu: "Li algumas coisas, mas há uma grande contradição. Ele diz para continuar e esquecer o que aconteceu, mas passa dez minutos a falar sobre o que acha que aconteceu e não aconteceu. Para mim, são palavras sem qualquer significado. O Comité da FA está lá para analisar e tomar decisões."
Recorde-se que o duelo entre Benfica e Manchester United está marcado para as 19h45 desta quarta-feira.
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