"Não irei renunciar ao cargo, deixar de lutar por algo que ainda agora está a começar", disse numa alusão ao projecto de "longo prazo" do Real Madrid, sugerindo que colocassem a mesma questão à direcção do clube.
Pellegrini alegou que "gostaria muito de ganhar tudo este ano", mas lembra que o projecto "não é de um ano" e que o Real Madrid "comanda a Liga" espanhola.
Numa altura em que o mais importante é "virar a página" sobre o que aconteceu esta noite no Santiago Bernabéu, onde o Real Madrid empatou com o Lyon (1-1), depois da derrota, em França, por 1-0.
"Se continuo ou não na próxima época têm que perguntar à direcção", reafirmou Pellegrini perante a insistência dos jornalistas.
O técnico rejeitou a ideia de que competitividade e exigência da Liga espanhola sejam a razão da eliminação prematura na Liga dos Campeões, remetendo para mais tarde análises mais aprofundadas sobre as causas do afastamento.
O chileno reconheceu que a sua equipa se "desmembrou na segunda parte" e voltou a não querer responder quando questionado se o plantel é equilibrado ou suficientemente homogéneo para aspirar a ganhar tudo.
"Tentámos chegar ao golo de forma individual e não colectiva, como tínhamos feito na primeira parte, quando desfrutámos de muitas ocasiões e podíamos ter feito mais golos", insistiu Pellegrini, que desvalorizou as palavras de Guti no final da partida, segundo as quais "houve excesso de individualismo de alguns jogadores".
Para o treinador "merengue" as palavras de Guti "são uma opinião", mas mantém a sua.
"Fizemos uma grande primeira parte em todos os aspectos e fomos mais individualistas na segunda. Entre a pressão e a falta de continuidade tentámos erradamente outro caminho, apesar de saber que temos individualidades capazes de desequilibrar", rematou.
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