O APOEL Nicósia, de Chipre, eliminou hoje os polacos do Wisla Cracóvia ao vencer por 3-1, na segunda mão do “play-off” da Liga dos Campeões, com três portugueses no onze inicial, Hélio Pinto (capitão), Paulo Jorge e Nuno Morais.
A formação polaca tinha vencido na primeira mão por 1-0, mas o APOEL conseguiu dar a volta à eliminatória e garantir nova presença na fase de grupos da ‘liga milionária’. O triunfo começou a desenhar-se com um autogolo do guarda-redes Sergeu Pareiko, aos 29 minutos, e foi consumado pelo ‘bis’ do brasileiro Ailton Almeida (54 e 87).
O Wisla ainda chegou a igualar a eliminatória aos 71 minutos, mercê de um golo de Cesary Wilk, mas Ailton Almeida desfez essa igualdade a três minutos do fim, qualificando a equipa cipriota.
O Villarreal, de Espanha, cumpriu a sua obrigação ao vencer em casa os dinamarqueses do Odense por 3-1, com dois golos do italiano Giuseppe Rossi, aos 50 e 66 minutos, e outro do antigo central do Benfica Carlos Marchena, aos 82, depois de ter entrado a substituir Javier Camuñas, aos 75.
O Odense protagonizara uma surpresa ao vencer na primeira mão, na Dinamarca, os espanhóis por 1-0, mas a lei do mais forte acabou por imperar.
Outra equipa escandinava, o Malmö, da Suécia, também ficou pelo caminho, apesar de ter batido por 2-0 o Dínamo de Zagreb, que alinhou com o ex-sportinguista Tonel no eixo da defesa, ele que viu um cartão amarelo aos 68.
Os golos de Wilton Figueiredo e Pontus Jansson, aos 69 e 86 minutos, fizeram sonhar o Malmoe, que ficou a um tento do apuramento, depois de ter perdido o jogo da primeira mão, na Croácia, por 4-1.
Quem impôs o seu poderio foi o Bayern de Munique, que foi à Suíça vencer o Zurique, por 1-0, e reforçou a vitória da primeira mão (2-0), desta vez deitando por terra bem cedo as esperanças do adversário através de um golo do internacional alemão Mário Gomez, aos 07 minutos.
O defesa português Jorge Teixeira, jogou pelo Zurique, mas não foi capaz de evitar a vitória dos alemães.
Finalmente, os belgas do Racing Genk passaram à fase seguinte, mas foi preciso prolongamento e ‘grandes penalidades’ para superar os israelitas do Maccabi Haifa.
A equipa belga venceu por 2-1, o mesmo resultado com que o Maccabi vencera a primeira mão, o que obrigou a um prolongamento que não alterou o resultado e forçou o recurso aos penaltis, tendo o Genk sido mais competente e vencido por 4-1.
A segunda mão completa-se na quarta-feira, com mais cinco jogos, incluindo a receção do Benfica ao Twente, depois do empate 2-2 registado na Holanda.
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