A UEFA autorizou hoje o regresso imediato do público aos jogos das competições europeias de futebol, incluindo a Liga dos Campeões, até ao limite de 30% da capacidade dos estádios e de acordo com as autoridades locais.
"O comité executivo da UEFA decidiu autorizar o regresso parcial dos espetadores para os jogos da UEFA, quando a legislação local o permita, já a partir dos jogos de seleções da próxima semana", refere UEFA, em comunicado divulgado no mesmo dia do sorteio da Liga dos Campeões.
A decisão permite um regresso do público nos jogos da Liga dos Campeões e da Liga Europa, cujas fases de grupos se iniciam em 20 e 22 de outubro, mas também para os jogos internacionais da próxima semana, nomeadamente os da Liga das Nações.
Os adeptos visitantes não serão autorizados e os lugares efetivos não poderão passar dos limites fixados pelas autoridades nacionais, esclarece a UEFA.
Desde o final do inverno que os jogos europeus se realizaram à porta fechada, por causa da crise sanitária originada com a pandemia de COVID-19, com a exceção da Supertaça Europeia, dia 24 de setembro em Budapeste, que serviu de teste.
Com o limite de 30 por cento da lotação de 68 mil lugares, 15.180 foram autorizados a ver o Bayern derrotar o Sevilha, na capital húngara.
No comunicado, a UEFA classifica a experiência de "sucesso" e fixa como referência os 30 por cento.
"Vai ser obrigatório para os espetadores respeitar a distância social e medidas de precaução suplementares, como o uso de máscara, deverão ser efetivadas, de acordo com a regulamentação local", assegura a UEFA.
"A decisão é um primeiro passo razoável, que privilegia a saúde dos adeptos e o respeito das legislação local", comenta Alexander Ceferin, presidente da UEFA, citado no comunicado.
A Federação Portuguesa de Futebol já anunciou que os próximos jogos de Portugal, contra a Espanha e contra a Suécia, serão com público, mas com limites mais rígidos que o máximo fixado pela UEFA - respetivamente de cinco por cento e dez.
A pandemia da COVID-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 34 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
*artigo atualizado às 21h39 com mais informações
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