“Sabemos que será um jogo complicado, face à qualidade do FC Porto”, afirmou o francês Arsène Wenger, na conferência de imprensa de antevisão da segunda “mão” da eliminatória, iniciada no Dragão com um triunfo portista (2-1).
Mas, Wenger prometeu que a sua equipa vai “dar tudo”, num embate em que parte em desvantagem, mas com um golo marcado no Porto, que pode valer a dobrar.
“Temos confiança e estamos numa boa posição”, vincou o técnico dos “gunners”, que sábado receberam e bateram o Burnley por 3-1, seguindo no terceiro lugar da Liga inglesa, a dois pontos do líder provisório Manchester United.
Em relação ao plantel, o técnico afastou definitivamente do jogo o médio Cesc Fabregas, que sofreu uma lesão muscular no fim-de-semana.
“Não podemos arriscar”, frisou, colocando, aparentemente, de parte a utilização do internacional espanhol.
De fora está também o defesa francês William Gallas, igualmente lesionado, enquanto Sol Campbell e o médio Song já poderão jogar.
“A melhorar” estão o avançado Nicklas Bendtner e o extremo Theo Walcott, elogiou Wenger, que admitiu dar a titularidade ao russo Andrey Arshavin e rodar alguns dos jogadores usados em partidas anteriores.
Dos adversários, o gaulês não espera que venham ao Emirates Stadium com uma atitude ultra-defensiva para proteger a vantagem conquistada em casa.
“Não penso que vá ser ultra-defensivo porque isso implicava dar-nos a bola durante os 90 minutos e apenas defender. Adoraríamos isso, mas o FC Porto é uma equipa que esta habituada a jogar e que vai a todo o lado para jogar”, advertiu.
Já o guarda-redes espanhol Manuel Almunia mostrou estar avisado sobre o perigo do contra-ataque do FC Porto, mas não identificou nenhum jogador em particular nos “azuis-e-brancos” que tema em particular.
“Não precisamos de ter medo de ninguém. (O FC Porto) é uma equipa muito boa, forte no contra-ataque, mas, se jogarmos concentrados e empenhados espero que não tenhamos problemas em passar”, afirmou.
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