Dinamarqueses e suecos altos, fortes e com um futebol muito físico é o tipo de adversário que Vitória de Guimarães e Nacional têm de ultrapassar se quiserem chegar ao “play-off” da Liga Europa.
Na quinta-feira, os minhotos visitam o FC Midtjylland, que perdeu o único jogo que disputou no campeonato dinamarquês, enquanto o Nacional recebe o BK Hacken, atual sexto classificado na adiantada Liga da Suécia (pode passar para quarto se vencer o jogo em atraso).
O Vitória de Guimarães, que no último teste perdeu 3-0 nos Açores, no domingo, frente ao Santa Clara, só agora entra na competição e tem a “favor” o facto de o adversário não estar muito mais avançado em termos de preparação.
Os “lobos” são um clube recente, fundado apenas em 1999 (união dos modestos clubes Ikast FS e Herning Fremad), e o MCH Arena leva “apenas” 11.800 espetadores, ainda assim com um ambiente que o treinador Allan Kuhn quer potenciar frente aos lusos.
Depois de afastar os islandeses do FH Hafnarfjordur, o Nacional tem agora um desafio mais complicado, pois o BK Hacken é oriundo do futebol sueco, com uma qualidade superior à islandesa.
Para complicar o cenário, o rival dos madeirenses já vai com o campeonato em fase avançada, tendo disputado 17 desafios e apresentando, por isso, um bem mais apurado ritmo competitivo.
Em confronto voltam a estar dois estilos de futebol distintos – tecnicista, trabalhado e bola no chão nos lusos contra jogo mais físico, direto e aéreo dos nórdicos –, mas, apesar das dificuldades, Ivo Vieira acredita que pode surpreender.
O BK Hacken foi fundado em 1940 e, em todo este tempo, apenas conquistou a Taça da Suécia em 1990.
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