O francês Alain Giresse demitiu-se do cargo de selecionador do Mali, devido a razões de segurança, após hipotecadas as possibilidades de presença no mundial de futebol de 2018, disse hoje a federação maliana (Femafoot).
“Giresse apresentou a demissão na quarta-feira”, disse Boubacar Baba Diarra, presidente da Femafoot, adiantando que o técnico não era capaz de liderar a equipa e afastou-se por estar “preocupado com a sua integridade física”.
O treinador, de 65 anos, saiu quando ainda lhe restavam três meses de contrato, devido à pressão dos adeptos, após a série de maus resultados do Mali, que é quarto e último do Grupo C africano de qualificação para o Mundial2018, com dois pontos.
“Tivemos de remodelar a seleção, após as saídas de jogadores importantes como Seydou Keita, Cédric Kanté, Bakaye Traoré e Mustapha Yatabaré. Uma equipa não se constrói da noite para o dia”, disse Alain Giresse.
O francês, campeão europeu enquanto futebolista em 1984, fez grande parte da sua carreira como selecionador em equipas africanas, como Gabão (2006 a 2010), Senegal (2013 a 2015), e duas vezes no Mali (2010 a 2012 e 2015 a 2017).
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