A LAM efectuou voos charters para as cidades de Port Elizabeth, Cidade do Cabo e Durban, permitindo assim que os adeptos residentes em Moçambique assistissem a todos os jogos de Portugal.
O aparelho, que partiu de Maputo às 08:00 de terça-feira com 55 passageiros a bordo, deveria ter regressado à capital moçambicana à 01:00 de hoje (a partida da África do Sul para Moçambique estava marcada para as 23:00).
Mas, “durante os preparativos de regresso a Maputo, as autoridades aeroportuárias de Migração e de segurança (sul-africanas) decidiram fazer uma inspecção minuciosa à documentação da aeronave, da tripulação e dos passageiros”, indica uma nota da LAM, a que a Lusa teve acesso.
“Durante este processo”, lê-se no documento da LAM, “foi identificado um passageiro menor que viajava com um passaporte supostamente reportado como extraviado em Espanha”.
A situação fez com que a companhia de bandeira nacional tivesse activado imediatamente o seu Gabinete de Crise, que encetou diligências junto das autoridades sul-africanas para resolver o problema.
Oito horas depois, “às 9:28”, a aeronave descolou e chegou a Maputo às 12:10, assegura o gabinete de Marketing, Comunicação e Imagem da LAM.
A empresa moçambicana diz que a situação “é completamente alheia à LAM”, mas reconhece que a situação “causou transtornos” para os clientes e para a instituição.
“A LAM lamenta profundamente a ocorrência e aguarda esclarecimentos adicionais das autoridades sul-africanas acerca dos motivos reais que provocaram o incidente”, assinala o comunicado.
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