Os dois países já se encontraram em fases finais em três ocasiões, a primeira em 1974, com a selecção da Holanda a ganhar na segunda fase e a apurar-se para a final (derrota com a RFA), e nas seguintes com o Brasil a qualificar-se.

Em 1994, nos Estados Unidos, os brasileiros triunfaram nos quartos de final (3-2), e quatro anos mais tarde, em França, venceram nas meias-finais (4-2 nas grandes penalidades, após uma igualdade a um golo nos 120 minutos).

Em relação ao jogo dos quartos de final do Mundial2010, sexta-feira, em Port Elizabeth, às 16:00 locais (15:00 de Lisboa), o técnico holandês Bert van Marwijk já avisou que a sua equipa não é favorita frente a um Brasil “quase invencível”.

“Pela primeira vez desde o início do Mundial não somos favoritos para um jogo”, disse o seleccionador, explicando que o Brasil “é quase invencível”, mas que a Holanda também pode vencer qualquer adversário.

Com quatro vitórias em outros tantos jogos (três na fase de grupos e um com a Eslováquia, nos oitavos de final), a equipa “laranja” encara o desafio com optimismo, mesmo perante a dúvida quanto à utilização de Van der Vaart.

É possível que o médio ofensivo comece no banco e que a Holanda volte a apostar em Arjen Robben – voltou em grande à equipa – e em Kuyt para extremos, numa selecção em que Wesley Sneijder é o grande “pensador”.

“O Robben é um grande jogador, que fez uma temporada soberba no Bayern Munique”, reconheceu o central brasileiro Juan, não sem antes referir que o Brasil já encontrou também na prova jogadores tão fortes como Didier Drogba (Costa do Marfim) ou Cristiano Ronaldo (Portugal).

Também o seleccionador brasileiro Dunga diz-se atento ao adversário de sexta-feira.

“São uma equipa extremamente habilidosa tecnicamente, que pratica um futebol parecido com o sul-americano”, referiu o técnico “canarinho”.

Com uma filosofia de jogo mais vocacionada para os aspectos ofensivos, a selecção da Holanda sofre, no entanto, do mesmo problema que o Brasil: ambas as defesas ainda não foram verdadeiramente postas à prova.

No Brasil, certa é a ausência de Elano, lesionado, que deverá ser substituído por Daniel Alves, e em dúvida está ainda a participação de Felipe Melo, lesionado, sendo que Dunga também não tem o benfiquista Ramires, que cumprirá castigo.

Naquele que será um dos grandes jogos dos “quartos” - o outro será o Alemanha-Argentina -, o vencedor terá à partida um caminho “teoricamente” mais acessível até à final, tendo em conta que defrontará o vencedor do Gana-Uruguai.

O jogo entre brasileiros e holandeses será dirigido pelo árbitro japonês Yuichi Nishimura.

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