Uma entrada ‘calamitosa’ frente à Alemanha e uma ininterrupta ‘onda’ de lesões fez Portugal, então quarto do ‘ranking’ mundial, cair com estrondo na fase de grupos do campeonato do Mundo de futebol de 2014, no Brasil.

Na sexta presença na prova, e quarta consecutiva, a formação das ‘quinas’, comandada por Paulo Bento, chegou a solo ‘canarinho’ com ‘mil e uma expectativas’, mas nem os mínimos cumpriu, a exemplo do que tinha sucedido em 1986 e 2002.

Se não era previsível que ficasse à frente dos alemães, que acabaram por conquistar o ‘tetra’, num percurso que incluiu um 7-1 ao Brasil nas ‘meias’, Portugal ‘teria’ de se superiorizar, pelo menos, a Estados Unidos e Gana.

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A formação das ‘quinas’ começou, porém, muito mal, ao sofrer uma goleada por 4-0 face à Alemanha, e nunca se recompôs, tendo sido feliz no empate (2-2) face aos Estados Unidos, antes de uma inconsequente vitória face ao Gana (2-1).

Numa fase final em que tudo correu mal, Cristiano Ronaldo, Bola de Ouro em título, voltou a ser a grande desilusão, ao ficar-se novamente por um golo, como em 2006 e 2010.

Pepe, então companheiro de equipa de Ronaldo no Real Madrid campeão da Europa (2013/14), também teve nota muito negativa, já que, num dos muitos episódios do seu feitio irascível, viu um vermelho direto no jogo inaugural.

E, de facto, a seleção lusa começou a ‘desmoronar-se’ a abrir, num jogo com a Alemanha que foi uma verdadeiro descalabro, pela goleada, a expulsão de Pepe e as lesões de Fábio Coentrão, Rui Patrício e Hugo Almeida.

Thomas Müller, com um ‘hat-trick’, foi o principal ‘carrasco’ da equipa lusa, que nunca tinha sofrido uma goleada em Mundiais, ostentando apenas dois desaires por mais do que um golo, ambos por 3-1, com Marrocos (1986) e Alemanha (2006).

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Portugal já chegou a meio com o jogo perdido, face a três golos sofridos e ao vermelho direto de Pepe, que, sem explicação, foi encostar a cabeça a Müller, ‘obrigando’ o árbitro a expulsá-lo.

A seleção lusa perdeu o jogo e também Rui Patrício, Pepe, Fábio Coentrão e Hugo Almeida para o segundo embate, com os Estados Unidos, em que começou, praticamente, a ganhar, com um golo feliz de Nani, aos cinco minutos.

Já após nova lesão, de Hélder Postiga, a formação das ‘quinas’ permitiu, porém, a reviravolta, selada por Jermaine Jones (64 minutos) e Clint Dempsey (81).

A formação das ‘quinas’ estava, virtualmente, eliminada e só não ficou mesmo fora à segunda jornada porque, aos 90+5 minutos, um ‘milagroso’ golo do suplente Silvestre Varela, servido por Ronaldo, permitiu a Portugal restabelecer a igualdade (2-2).

Mesmo com o empate, o ‘onze’ de Paulo Bento ficou muito longe dos ‘oitavos’, pois necessitava, na última ronda, de vencer o Gana, esperar que os Estados Unidos perdessem com a Alemanha e recuperar ainda cinco golos de atraso neste ‘processo’.

Como era previsível, os alemães venceram os norte-americanos, mas apenas pela margem mínima, a exemplo do que sucedeu a Portugal, face ao Gana, num embate em que nem aproveitou o autogolo de John Boye, aos 31 minutos.

Os ganeses empataram aos 57 minutos, por Asamoah Gyan, com Portugal a chegar ao 2-1 final já aos 80, por Cristiano Ronaldo, que, depois de muito falhar, lá ‘picou o ponto’, para o seu 50.º tento como internacional ‘AA’. Não serviu para nada.

Na fase de qualificação, Portugal não conseguiu superar a Rússia no Grupo F e caiu para o ‘play-off’, no qual Ronaldo venceu, a solo, o duelo com Zlatan Ibrahimovic e a Suécia, com um golo na Luz (1-0) e três, com grande exibição, em Solna (3-2).

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