A presença de jornalistas brasileiros e espanhóis na conferência de imprensa de Carlos Queiroz motivou perguntas sobre as respectivas selecções.
Sobre o Brasil, o último adversário de Portugal na fase de grupos, o seleccionador nacional diz que espera observá-lo mais próximo da fase final do Mundial e explicou porquê: "Estamos a acompanhar o Brasil como estamos a acompanhar as restantes selcções. No entanto, podemos estar a observar o Brasil hoje e daqui a dois meses a selecção ter 17 jogadores diferentes. Aquilo que eu tenho pensado para o Brasil é esperar para ver mais tarde. Eu terei oportunidade de observar atentamente aquilo que serão as decisões finais de Dunga".
Caso a equipa das quinas ultrapasse a primeira fase da prova poderá encontrar nos oitavos-de-final a campeã europeia Espanha. O seleccionador nacional reconhece o valor da congénere espanhola, contudo afirma que para já não está preocupado com esta: "Neste momento, com todo o respeito, não estou muito preocupado. A Espanha tem uma grande equipa e muito bons jogadores. É uma selecção que merece o favoritismo que justifica. Mas das 32 equipas, sem nós precisarmos de entrar em campo, há 16 que já vão estar eliminadas. Não tenho que estar preocupado com o que vem ou não a
seguir".
O objectivo de Carlos Queiroz é apenas um só: "preparar bem Portugal para o jogo com a Costa do Marfim".
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