O Spartak Moscovo foi castigado pela Federação Russa de Futebol, por causa da cânticos racistas dos seus adeptos para com o cabo-verdiano Nuno Rocha. Os campeões russos vão jogar na Taça na próxima época com o estádio parcialmente.

A Federação Russa de Futebol (RFU) tinha aberto uma investigação após os adeptos do Spartak Moscovo entoarem palavras racistas contra o cabo-verdiano Nuno Rocha, do FK Tosno, nas meias-finais da Taça da Rússia. O jogador, que em Portugal representou o Marítimo, marcou na passada quarta-feira a grande penalidade decisiva, no desempate na meia-final, e festejou perto da claque do Spartak Moscovo, momento em que se ouviram sons e cânticos racistas por parte dos adeptos do clube de Moscovo. O jogo terminou com uma igualdade a 1-1, mas no desempate por grandes penalidades o Tosno garantiu a vitória por 5-4, cabendo a Nuno Rocha o derradeiro penálti.

Além do Spartak Moscovo, também o Zenit foi multado em 1300 euros por causa de 'slogans nazis' entoados pelos adeptos durante um jogo da Liga Russa frente ao Anzhi.

Estas duas decisões devem servir para acalmar as preocupações sobre a capacidade das autoridades russas em lidar com o racismo. Nos últimos tempos têm sido relatados vários casos no estádios do país que vai acolher o Mundial de 2018, nos meses de junho e julho. Na passada terça-feira, a FIFA anunciou a abertura de um processo disciplinar contra a Federação russa por cânticos racistas no particular entre a Rússia e a França, em 27 de março, dirigidos ao avançado francês Ousmane Dembélé e ao médio Paul Pogba.

De acordo com a organização FARE, uma organização não governamental que luta contra a discriminação no futebol, 89 incidentes racistas foram registados em jogos de futebol na Rússia durante a temporada 2016/17.

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