O Manchester City segurou hoje a liderança, em igualdade com o Arsenal, da liga inglesa de futebol, ao vencer em casa o Norwich (2-1), num jogo com dois ‘penáltis’ ao cair do pano.
Só entrou o de Yaya Touré, aos 89 minutos, e foi assim que a equipa de Manuel Pellegrini garantiu a vitória, embora Kolarov tenha desperdiçado nova grande penalidade, na fase final do período de descontos, aos 90+7.
Os ‘citizens’ estiveram em vantagem, graças a um golo do ex-portista Otamendi, de cabeça, aos 67 minutos, mas um tremendo erro de Joe Hart, ao largar uma bola na pequena área, permitiu a igualdade ao Norwich, por Cameron Jerome, aos 84.
Entretanto, o Arsenal já vencia fora o Swansea por 3-0 e tudo indicava que os ‘gunners’ seriam líderes isolados, mas novo erro de um guarda-redes, desta feita do Norwich, permitiu que o City voltasse para a frente.
Uma hesitação do guardião de John Ruddy obrigou Russell Martin a defender, opondo-se com o braço a um remate, e a um minuto do final Yaya Toure fez então o 2-1.
Já nos descontos, aos 90+3, Joe Hart redimiu-se e evitou o 2-2, numa altura em que o Norwich estava reduzido a dez jogadores.
A vitória deixa o City com os mesmos 25 pontos do Arsenal, que acabou por vencer confortavelmente o Swansea (3-0), numa 11.ª jornada em que, além do desaire do Chelsea, derrotado em casa pelo Liverpool (3-1), o Manchester United perdeu terreno.
A equipa de Van Gaal ficou mais longe dos da frente, estando a quatro pontos dos líderes, depois de não ter ido hoje além de um nulo em casa do Crystal Palace.
Melhor esteve o Leicester City, que é terceiro classificado (22 pontos), em resultado do triunfo que foi buscar a casa do West Bromwich Albion (3-2), num jogo em que esteve a perder, mas no qual chegou, posteriormente, a ter uma vantagem de 3-1.
Entre os da frente tarde má também para o West Ham (quinto classificado), derrotado na visita ao Watford (9.º), por 2-0.
Mais cedo foi o Chelsea a perder novamente, agora em casa com o Liverpool, num jogo em que Mourinho terá alguma razão de queixa, com o árbitro a perdoar a expulsão a Lucas Leiva quando a partida ainda estava igualada a 1-1.
“A luta continua, às vezes há batalhas que são impossíveis de ganhar. Posso jogar contra qualquer equipa, contra qualquer treinador, ganhar ou perder, mas não se pode fazer mais”, referiu Mourinho, que evitou falar do seu futuro.
Comentários