Os dirigentes dos seis clubes ingleses fundadores da Superliga Europeia foram forçados a deixar os cargos consultivos que ocupavam na organização da Premier League.
A notícia é da 'BBC', que avança ainda que os restantes 14 clubes da Premier League sentiram-se "traídos" pelos responsáveis dos 'big six' e exigiram que os dirigentes de Manchester City, Manchester United, Liverpool, Arsenal e Chelsea deixassem a Premier League, depois de integrarem um projeto que viria prejudicar a Liga Inglesa.
O vice-presidente executivo do Manchester United, Ed Woodward, já apresentou já a demissão no clube e sairá no final do ano. Tom Werner, presidente executivo do Liverpool, e Ferran Soriano, CEO do Manchester City, estão entre os dirigentes que deixam a Premier League.
Woodward e Werner estavam no grupo consultivo para as transmissões televisivas, Soriano e Vinai Venkatesham (EO do Arsenal), deixam o grupo consultivo para a estratégia da Premier League. O presidente executivo do Chelsea, vice Bruce Buck, vai deixar o comité de Auditoria e Remuneração.
Diz ainda a 'BBC' que estas saídas não afetam os direitos de votação dos seis clubes na Premier League. O Tottenham não tinha qualquer representante.
A Superliga europeia, projeto liderado pelo presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, juntava 12 dos principais clubes de Inglaterra, Espanha e Itália, tendo em vista a criação de uma competição anual com 20 equipas, na véspera de a UEFA revelar o formato competitivo da Liga dos Campeões, a partir de 2024/25.
Manchester City, Liverpool, Arsenal, Manchester United, Tottenham e Chelsea (Inglaterra), Real Madrid, Barcelona e Atlético Madrid (Espanha), e Juventus, AC Milan e Inter Milão eram os clubes fundadores da nova competição.
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