Jurgen Klopp deu a conhecer o que tem feito por estes dias de isolamento, longe dos relvados e dos seus jogadores no Liverpool. Em declarações à Liverpool TV, o técnico revelou que o tempo livre tem sido aproveitado para aprender coisas novas, algumas delas na cozinha.

"Não existem muitas coisas boas nesta altura, por isso uma das coisas boas é ter tempo para fazer coisas novas. Agora estou encarregue da máquina de lavar loiça, o que é porreiro na verdade, eu gosto. Sou o mestre daquela pequena máquina agora. E fiz os meus primeiros ovos mexidos. Mais nada desde então, porque a Ulla [esposa de Klopp] ficou impressionada com os ovos mas não me quis dar mais nenhuma oportunidade desde então", revelou por vídeochamada antes de dar a conhecer o seu próximo objetivo.

"O desafio para a próxima semana é - eu tenho 52 anos e não consigo atar uma gravata. Esta semana eu e o Dennis [filho]  vamos aprender a atar uma gravata. Depois desta semana já devo de conseguir, provavelmente vai demorar uma semana inteira, porque as minhas mãos são completamente inúteis normalmente, por isso vai ser divertido", disse.

Klopp explicou ainda a táctica que tem utilizado para manter a ligação com os jogadores, graças à memórias de jogos do último ano.

"Na semana passada (...) comecei a mandar coisas para o grupo dos jogadores. Comecei com o vídeo dos festejos depois da vitória na Champions, apareceu no meu YouTube e estive a vê-lo, três ou quatro minutos, então coloquei-o no grupo com a frase 'Still True' ['Ainda é verdade'] E disse aos rapazes: "Vá, mandem os vossos vídeos favoritos do último ano/anos". E apareceram muitos bons vídeos. Os rapazes mandaram muitos vídeos filmados por eles, que filmaram quando estávamos no autocarro a desfilar pela cidade. Consegues ver que eles aproveitaram o momento e que estão ansiosos por algo semelhante", afirmou.

Com as noites a serem passadas a assistir a filmes, Klopp revela que, às vezes, pode não ser a melhor companhia para um filme, principalmente de comédia.

"O meu problema é que eu rio-me muito alto e durante muito tempo, então quem está a ver o filme comigo sente-se levemente enervado ou interrompido, não conseguem perceber qual é a próxima piada porque eu ainda me estou a rir da última!", diz bem-disposto.

Outra das coisas boas deste isolamento, nas palavras do técnico alemão, é que recuperou o contacto com algumas pessoas e recordando ainda alguns momentos da infância e da juventude.

"Numa altura em que o distanciamento social é provavelmente a palavra do ano, eu estou a conectar-me socialmente outra vez com pessoas com as quais não falava há muito tempo. (...) Os meu amigos estão surpreendidos por estar tão ativo. Temos um grupo de colegas de escola e na semana passada (...) a minha prima, que estava na turma comigo, começou a mandar imagens de mim em bebé. Depois perguntei no grupo se tinham mais fotos e eles começaram a disparar como uns loucos, e tive um dia fantástico, para ser sincero. Ri-me muito, muitas boas memórias voltaram a surgir, e, si, foi muito bom", disse, antes de acrescentar: "Eu parecia um maluco, esquisito quando era mais novo, se calhar hoje em dia dizem o mesmo! Mas eu nunca quis saber isso, como se consegue ver nas fotos. Podem mostra-las a toda a gente, não tenho medo disso, vai provocar muitos risos, de certeza, mas se nestes tempos difíceis as pessoas se podem rir de mim, fico feliz com isso, sem problema".

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