Apesar de José Mourinho já ter deixado o Manchester United há mais de dois anos, Marcus Rashford não esquece algumas das lições dadas pelo português e que continuam a dar resultados até aos dias de hoje. Em declarações à 'Football Writers Association' (Associação de Jornalistas de Futebol inglesa), da qual recebeu um prémio, o jogador dos 'Red Devils' comentou o número de grandes penalidades que têm sido atribuídas ao Manchester United, algo que já foi até criticado por Klopp.

O avançado inglês considerou que o principal objetivo de um atacante é fazer o golo, aproveitar as oportunidades e evitar que as bolas lhes sejam retiradas numa jogada de perigo.

"Como linha avançada, queremos marcar golos. Quando estas a correr ou a driblar com a bola e vês uma falta aproximar-se, não queres ser atingido porque estás a olhar para a oportunidade de marcar um golo. Não há maneira de querermos que alguém nos tire a bola, para mim é um caso de nós querermos marcar golos e das equipas quererem defender - e os penaltis podem acontecer", disse, citado pelo 'The Guardian'.

Contudo, Rashford admite que houve uma alteração em termos de atribuição de grandes penalidades a favor do Manchester United. Tudo terá começado com José Mourinho, que apelou à habilidade e inteligência do jogador para 'cavar' penaltis.

"Mas houve momentos que que provavelmente não tivemos grandes penalidades. Lembro-me que quando José [Mourinho] era o treinador, existiram cinco ou seis situações em que devíamos de ter recebido um penalti. José acabou por me dizer "Se não fores habilidoso na forma de o fazer, não os irás conseguir", disse.

"Depois disso começamos a ter alguns penalties. Foi algo que, em termos de desenvolvimento, temos de aprender e perceber", concluiu.