As alegações finais do julgamento parcial de sete elementos da claque de futebol No Name Boys, acusados de distúrbios na Segunda Circular (Lisboa) e num posto de abastecimento de combustíveis em Alcochete, estão programadas para quarta-feira.

A audiência está prevista para as 14h00, na 5.ª Vara do Tribunal Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, e terá a inquirição à derradeira testemunha antes de Ministério Público (MP) e advogados de defesas dos arguidos procederem a alegações finais.

Esta será a quarta sessão do julgamento parcial de Pedro Taranta, Bruno Cardoso, Nuno Fernandes, António Claro, Hugo Caturna, José Pité Ferreira e Fábio Santos, julgados pelo coletivo de juízes presidido por Renato Barroso em maio de 2010, juntamente com outros 30 arguidos.

Na leitura do acórdão, o tribunal absolveu oito elementos afetos à claque não legalizada do Benfica e António Claro foi condenado, em cúmulo jurídico, a 12 anos de prisão, a pena mais pesada.

Os arguidos responderam pelos crimes de associação criminosa, tráfico de droga, posse de armas brancas e de guerra, ofensas à integridade física, incêndio, roubo e outros ilícitos.

A repetição parcial do julgamento foi determinada pelo Tribunal da Relação de Lisboa, depois de os recursos das defesas terem considerado que as penas aplicadas a 28 de maio de 2010 - 13 de prisão efetivas e 16 suspensas - foram desproporcionadas.

Alegaram ainda as defesas dos sete arguidos que não houve fundamentação de prova nas condenações pelos incidentes num posto de abastecimento de combustíveis em Alcochete, a 28 de junho de 2008, e no restaurante McDonalds na Segunda Circular, três dias depois.