Uma exibição amorfa e cinzenta do Benfica na serra
O Benfica venceu em Arouca por 2-0 no encontro que deu o pontapé de saída da 19.ª jornada do campeonato português de futebol. O penálti convertido pelo uruguaio Darwin Nuñez foi o primeiro golo de um encontro amorfo e sem criatividade por parte da formação lisboeta. Valeu ainda a defesa de uma grande penalidade por parte de Vlachodimos também na primeira parte. Já em tempo de compensação, Gonçalo Ramos sentenciou a partida.
Aos 31 minutos, Darwin caiu na área no duelo com Basso e Nuno Almeida apontou para a marca dos 11 metros. Na marcação, Darwin bateu com toda a calma e a bola entrou junto ao poste, enganando Victor Braga.
Pouco tempo depois, num passe de Leandro para Arsénio, o jogador arouquense foi derrubado na área por Odysseas e Nuno Almeida voltou a assinalar o castigo máximo, agora a favor da equipa da casa. O lance foi batido por Basso, mas muito denunciado, permitindo ao guardião encarnado adivinhar o lado. O guardião do Benfica defendeu com os pés para a frente. Arsénio ainda tenta a recarga, mas atirou para fora.
Em tempo de compensação, Gonçalo Ramos acabou por sentenciar a partida. Na sequência de um livre de Grimaldo, Gonçalo Ramos fugiu à defesa do Arouca só teve de encostar para o fundo da baliza de Victor Braga.
Veja o resumo
O momento-chave da partida veio dos pés de Vlachodimos
O Benfica tinha acabado de marcar, na conversão de uma grande penalidade, e, oito minutos depois, corria o risco de ver o Arouca empatar 'na mesma moeda'. Valeu a intervenção do guarda-redes do Benfica, mas João Basso foi desmascarado no momento da conversão. Se a equipa da casa tivesse marcado, antes do apito para o intervalo, a história poderia ter sido outra.
As melhores imagens da partida
O melhor: Darwin, o perigoso
O avançado uruguaio foi o jogador mais perigoso do Benfica. Marcou o golo no primeiro tempo e, minutos ante, já tinha estado perto de inaugurar o marcador. Com a saída de Yaremchuck tornou-se a principal referência no ataque dos lisboetas, mas atuou com menos fulgor
O pior: João Basso, muitos saltos para nada
Os segundos que antecederam o lance da grande penalidade favorável ao Arouca, que podia ter dado o empate, foram de saltos pequenos e grande, pisadelas na relva e perna puxada para trás. João Basso queria baralhar o guarda-redes do Benfica com muito fogo de artifício, mas o jogador do Arouca acabou por queimar-se a ele próprio. Um golo que teria mudado o rumo da partida.
Reações
Veríssimo prefere "valorizar a vitória", Darwin admite que "não foi um bom jogo"
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