O Sporting inicia a I Liga de futebol como crónico candidato ao título nacional, estatuto reforçado nas duas últimas temporadas com Rúben Amorim e com a conquista de 2020/21, que pôs fim a um jejum de duas décadas.

Pela sua história, no arranque de todas as épocas, o clube de Alvalade junta-se sempre a Benfica e FC Porto na lista de candidatos à conquista do campeonato, embora antes da chegada de Rúben Amorim, durante quase 20 anos, tenham sido poucas as vezes que conseguiu realmente intrometer-se entre ‘encarnados’ e ‘dragões’.

Em 2020/21, o Sporting regressou, finalmente, às conquistas e levantou o troféu da I Liga, algo que não acontecia desde 2001/02, com 85 pontos, número que voltou a atingir na última época, mas que foi insuficiente para festejar novo título, acabando o FC Porto por se sagrar campeão, com um recorde de 91.

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O renascimento ‘leonino’ foi sobretudo prejudicial para o Benfica, que terminou as duas últimas edições da I Liga no terceiro posto e, em ambas as épocas, cedo ficou afastado das contas do título.

Por isso mesmo, o Sporting volta a aparecer como um ‘real’ candidato à conquista do campeonato, embora tenha perdido o seu melhor jogador da última temporada, o espanhol Pablo Sarabia, que regressou ao Paris Saint-Germain, e inicie a prova ainda com algumas incógnitas.

O internacional português Francisco Trincão chegou por empréstimo do FC Barcelona para ocupar a vaga de Sarabia, enquanto o defesa holandês Jeremiah St. Juste (ex-Mainz), o médio japonês Morita (ex-Santa Clara) e extremo Rochinha (ex-Vitória de Guimarães) ainda terão de provar o investimento feito pelos ‘leões’.

St. Juste falhou mesmo todos os jogos da pré-época devido a problemas físicos e não se sabe que papel terá na defesa ‘leonina’, que será novamente liderada pelo capitão Sebastián Coates.

No meio campo, a ida de Palhinha para o Fulham deixou Ugarte com caminho aberto para a titularidade, ainda mais com a lesão grave de Daniel Bragança, que vai ficar afastado dos relvados durante longo período.

Depois de ter estado ‘desaparecido’ na última temporada, Pedro Gonçalves, melhor marcador e decisivo no ano do título nacional, parece estar a regressar à melhor forma e bem precisa o Sporting da inspiração do internacional português, num arranque de campeonato que prometer ser muito complicado.

Logo na estreia, a equipa de Rúben Amorim viaja até ao Minho, para defrontar o Sporting de Braga, e, já depois de receber o Rio Ave, regressa ao norte para defrontar o campeão FC Porto, no Dragão, no primeiro clássico da época.

Para dificultar ainda mais a ‘vida’ a Amorim, o guarda-redes Adán, titular absoluto nas duas últimas temporadas, vai ficar afastado das balizas dois meses devido a lesão, abrindo as ‘portas’ ao uruguaio Franco Israel, que chegou da Juventus e estará em ‘exame’ neste arranque de I Liga.