O presidente reeleito do Vitória de Guimarães, António Miguel Cardoso, afirmou no sábado que a vitória nas eleições representa a validação de três anos de trabalho pelos sócios do clube da I Liga portuguesa de futebol.

Responsável máximo dos vimaranenses desde 2022, o dirigente de 48 anos venceu as eleições para o triénio entre 2025 e 2028, ao recolher 5.658 votos (89,4%), dos 6.329 contabilizados nas urnas, derrotando o candidato opositor, Luís Cirilo Carvalho, que obteve 449 (7,1%), num sufrágio com 154 brancos e 68 nulos.

“A responsabilidade é sempre a mesma. A nossa obrigação é estar a trabalhar, a defender o nosso clube. Estou satisfeito pela validação dos nossos sócios. Se os sócios votaram desta forma, é lógico que os sócios estão a validar o que fizemos. Não fizemos tudo bem, mas confiam em nós. Prometemos aos sócios dar, todos os dias, o nosso melhor”, vincou aos jornalistas, no Estádio D. Afonso Henriques.

Sem querer comentar as medidas que pretende tomar nos próximos três anos, quer a nível de gestão desportiva e financeira, quer a nível de infraestruturas como a nova academia, António Miguel Cardoso prometeu “continuar a trabalhar” com “muita energia e vontade” para os minhotos serem “cada vez mais competitivos e alcançarem mais vitórias”.

O dirigente referiu ainda ter encarado os resultados com muita tranquilidade e frisou que o acontecimento mais importante do dia foi o triunfo da equipa principal de futebol sobre o Casa Pia (1-0).

Com a vitória no jogo referente à 24.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, a equipa minhota subiu provisoriamente ao sétimo lugar, com 35 pontos, a quatro do quinto lugar, fixado como objetivo.

“A primeira reação é à vitória do futebol. Estamos muito satisfeitos com os três pontos. Foi o mais importante do dia. Estou feliz com as eleições, mas se tivéssemos empatado estaria mais triste. São três pontos. Vamos preparar o jogo com o Boavista [da 25.ª jornada da I Liga]”, adiantou.

As eleições de sábado foram as mais desequilibradas da história do clube, superando as de 2004, quando Vítor Magalhães, atual presidente do Moreirense, obteve 84,1% e derrotou Manuel Almeida (15,4%), num universo de 6.780 votantes.

Sem quaisquer declarações do candidato Luís Cirilo Carvalho, a lista A reagiu aos resultados através de um comunicado no qual reconhece que a vontade dos associados foi expressa de “forma livre, democrática e clara” e felicita os órgãos sociais eleitos, agradecendo também aos elementos que integraram a candidatura e a todos os sócios que lhe confiaram o voto.

“Reiteramos a convicção nas virtualidades do nosso programa, na certeza de que trouxe ideias e projetos que doravante ficam ao dispor do Vitória Sport Clube, depois de terem sido apresentados e explicados no decurso da campanha eleitoral de proximidade que entendemos fazer por respeito aos associados”, refere a nota.