O treinador do Arouca, Lito Vidigal, frisou hoje que o triunfo do Vitória de Setúbal frente ao Benfica (1-0) não intimida a sua equipa, que no domingo recebe os sadinos, na 20.ª jornada da I Liga de futebol.

"O jogo do Vitória de Setúbal com o Benfica é outro jogo. O nosso jogo é amanhã [domingo]. Não nos importamos com os adversários, mas connosco, com o que temos de ser e de trabalhar como equipa para conseguir ganhar”, disse, na antevisão desta 20.ª jornada.

Num momento em que o Arouca, 11.º classificado com 24 pontos, vem de um empate com o Nacional (1-1) e o Vitória de Setúbal, sexto com 28 pontos, de uma importante vitória frente ao tricampeão, a motivação do adversário não incomoda Lito Vidigal.

"Vão trazer dificuldades, como todos os outros adversários e nós vamos tentar dificultar o trabalho do Vitória de Setúbal", acrescentou o técnico, salientando que respeita todos por igual, seja qual for a cor e a posição na tabela classificativa.

Para o jogo de domingo, agendado para as 16:00, no Estádio Municipal de Arouca, com arbitragem de Artur Soares Dias, da associação do Porto, o técnico disse ter trabalhado de forma limitada, face às condições meteorológicas adversas.

"O relvado é o possível. Hoje treinámos no sintético, ontem [sexta-feira] treinámos atrás da baliza, antes disso fomos treinar fora. Se treinarmos normalmente ficamos sem campo para jogar. O que é que o treinador faz durante a semana: treina. Se não tem campo para treinar não treina. Claro que nos limita.”, justificou.

O ‘mercado’ de inverno trouxe novos jogadores [nomeadamente com as entradas de Keirrison e Sami], mas o técnico considera que ainda é cedo para avaliar, com "pouco tempo para perceber se o plantel ficou mais equilibrado”.

Fora do jogo de domingo certo é que Lito Vidigal não contará com o guarda-redes Rui Sacramento, expulso frente ao Nacional, nem com o central Juba, que cumpre castigo, depois de ter visto o quinto cartão amarelo.

O técnico sublinhou que Rui Sacramento foi expulso “num lance em que não comete falta”, mas que lhe cabe encontrar “as soluções” dentro do plantel.

"Se não as tivermos, temos de as criar", concluiu.