O campeão Benfica foi o clube que beneficiou de mais penáltis na I Liga de futebol 2022/23, com 13, menos um do que os 14 assinalados contra o Estoril Praia, numa prova que teve 120 castigos máximos.

Os ‘encarnados’ concretizaram nove (69,2% de aproveitamento), sendo batidos neste particular pelo FC Porto, que foi o segundo clube com mais penáltis, tendo beneficiado de 12 e faturado em 10 ocasiões, sendo líder neste particular.

A formação da Luz foi galardoada com o 13.º castigo máximo na 34.ª e última jornada, com Grimaldo a selar o 3-0 final face ao Santa Clara, no jogo da festa, depois de os ‘dragões’ terem restabelecido a igualdade 12, com sete penáltis, em sete jogos, depois de relançar o campeonato na Luz.

O Benfica teve mais penáltis e também o melhor balanço entre penáltis assinalados a favor e contra, pois Vlachodimos só teve de enfrentar dois, enquanto Diogo Costa foi chamado a parar quatro - a eficácia dos adversários de ambos foi de 100%.

Nos penáltis a favor, o Sporting não ficou muito longe dos outros ‘grandes’, já que beneficiou de 10 castigos máximos, dos quais transformou sete em golo, tendo, por outro lado, tido quatro contra, também sem falhanços.

O Desportivo de Chaves foi o melhor dos ‘pequenos’, com os mesmos 10 dos ‘leões’, sendo que também teve 10 contra, sendo o qual envolvidos em mais castigos máximos (20).

Gil Vicente, Portimonense, Marítimo e Santa Clara, também ficaram à frente do Sporting de Braga, que foi terceiro na classificação, mas apenas oitavo nas grandes penalidades a favor, a par de Arouca e Rio Ave.

Destaque ainda para a eficácia de Vitória de Guimarães (cinco penáltis a favor) e do Paços de Ferreira (três), as únicas equipas que não desperdiçaram nenhum penálti.

O conjunto da Mata Real foi, porém, um dos conjuntos que beneficiou de menos penáltis, juntamente com o Vizela. Boavista, Casa Pia a Estoril Praia tiveram quatro.

Destaque ainda, pela negativa, para o Portimonense e o Vizela, que falharam mais do que marcaram: os algarvios falharam quatro de sete e os nortenhos dois de três.

Em termos individuais, o benfiquista João Mário e o espanhol Fran Navarro, do Gil Vicente, foram os únicos a desperdiçar três castigos máximos.

Em relação aos penáltis contra, o Estoril Praia, com 14, 10 concretizados e quatro desperdiçados, fechou isolado na frente, logo seguido por Santa Clara, com 13, e Arouca e Desportivo de Chaves, ambos com 10.

Curioso, é também o facto de as 10 grandes penalidades apontadas contra os ‘grandes’ (quatro face a FC Porto e Sporting e duas perante o Benfica) terem acabado todas em golo, tal como as três de que o Gil Vicente foi alvo.

O Benfica, com dois, foi o clube que foi vítima de menos castigos máximos, seguido por Vitória de Guimarães, Gil Vicente e Paços de Ferreira, todos com três.

No balanço entre penáltis a favor e contra, o Benfica lidera com mais três do que FC Porto, cinco em relação ao Sporting e seis face ao Gil Vicente, numa tabela em que o Estoril Praia é último, com menos 10, seguido de Santa Clara e Vizela, com menos seis.

No total dos 120 penáltis assinalados, foram concretizados 83 (69,2%) e desperdiçados 37 (30,8%), sendo que 21 foram defendidos pelos guarda-redes, especialidade em que se impôs o uruguaio Arruabarrena, do Arouca, que deteve quatro e ainda ‘desviou’ um quinto com os ‘olhos’.