“O principal objectivo da visita a Macau era a inauguração da casa do Benfica. Já foi concretizado esse objectivo, mas não há dúvida que - e era outra missão que tínhamos - onde existam comunidades portuguesas queremos estar porque há sempre bastantes benfiquistas. Esta deslocação foi a prova disso”, disse.

Luís Filipe Vieira fecha a deslocação a Macau com uma “opinião reforçada” de que o mercado asiático “nomeadamente Macau” é um espaço que interessa ao clube da “águia” e será o “ponto de partida” e “placa giratória” para a região.

“Em termos estratégicos é aqui que vamos estar. O presidente da Casa, Leonel Alves, será a principal figura da maneira como queremos entrar neste mercado e por isso acho que estão criadas as condições para o Benfica vir para este mercado”, sublinhou, à margem de um treino das escolas do clube ao qual assistiu durante vários minutos, no Estádio da Macau, na ilha da Taipa.

Em termos de projectos concretos, Luís Filipe Vieira diz que já começaram a falar na entrada do canal e do telemóvel Benfica em Macau, mas sublinhou que o mais importante é que o clube “tenha mais presença neste mercado” pelo que será definida uma estratégia para garantir de forma assídua essa presença.

Sobre a academia – que Leonel Alves pretende concretizar e disse que vai estudar o assunto –, o presidente do Benfica não define que seja um “berço” para jogadores em Portugal: “Mas, estrategicamente, é algo que já está escrito fazermos uma academia em Macau”.

Instalada a Casa do Benfica em Macau, Luís Filipe Vieira quer “consolidar” o trabalho na actual Região Administrativa Especial Chinesa para depois partir para outras localidades, sendo a China também uma possibilidade.

Com várias ideias, Luís Filipe Vieira quer primeiro discutir os projectos dentro das portas do clube para depois decidir o que e como concretizar, mas “Macau e o mercado asiático têm muito interesse para o Sport Lisboa e Benfica e alguma coisa vai já começar a aparecer”.