A administração da Boavista SAD regularizou os salários em atraso pedidos pelos médicos do clube da I Liga de futebol, cuja indisponibilidade tinha motivado o cancelamento do treino nas horas prévias à receção de hoje ao Famalicão.
Fonte ligada ao processo revelou à agência Lusa que o clube do Bessa já cumpriu com o seu compromisso de liquidar as verbas em causa até ao final do mês de setembro, na sequência das exigências dos profissionais do departamento clínico, que se escusaram a acompanhar a tradicional sessão matinal conduzida em dias de jogo pelo treinador Petit.
A realização do duelo com o Famalicão poderia estar em causa, uma vez que, de acordo com o terceiro ponto do artigo 61.º do Regulamento das Competições organizadas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), é obrigatória a presença de médico no banco de suplentes, cenário que estará garantido com a regularização salarial efetuada.
O Boavista, que segue na quinta posição, com 13 pontos, vai receber o Famalicão, sexto, com 11, a partir das 18:00, no Estádio do Bessa, no Porto, em partida da sétima jornada do campeonato, sob arbitragem de Gustavo Correia, da Associação de Futebol do Porto.
Além de Petit, o presidente dos ‘axadrezados’, Vítor Murta, reconheceu recentemente a existência de salários em atraso na estrutura do emblema portuense, que até esteve impedido pela FIFA de inscrever novos futebolistas na janela de transferências de verão.
Oficializado na terça-feira como reforço do QPR, do escalão secundário inglês, o defesa norte-americano Reggie Cannon tinha rescindido de forma unilateral com o Boavista em junho, alegando ordenados em atraso, com o processo a seguir para a FIFA e para os tribunais comuns, que irão deliberar sobre a justa causa e uma eventual indemnização.
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