O presidente do Sporting pediu aos sócios leoninos no final da Assembleia Geral que fizessem um boicote total à comunicação social, e apelou aos comentadores televisivos que abandonassem os respectivos programas em protesto contra a 'campanha vil que maltrata o clube faz décadas'.
Apesar do apelo de Bruno de Carvalho ao 'boicote' dos comentadores televisivos afectos ao clube leonino, todos os representantes do Sporting garantiram que não iam abandonar os respectivos lugares nos programas de televisão.
Logo após o discurso de Bruno de Carvalho, Jaime Mourão Ferreira (CMTV), António Macedo e Luís Marques garantiram nos respectivos programas de televisão que não iam seguir as indicações do presidente do Sporting.
"Não confundo Bruno de Carvalho com o Sporting. Nada nem ninguém pode estar acima da intituição", garantiu também Octávio Machado, comentador da CMTV e ex-diretor dos 'leões', em declarações ao jornal Record.
Já Hélder Amaral, da CMTV, afirmou ao referido jornal desportivo que será Bruno de Carvalho "o primeiro a saber o porquê" da sua recusa a boicote, assim como Carlos Anjos, que frisou a importância da 'liberdade'. "Nem o meu pai me diz o que posso ler, ver ou ouvir, quanto mais o presidente", sentenciou Carlos Anjos.
Também em declarações ao jornal Record, Fernando Mendes, ex-jogador do Sporting e comentador da CMTV, garantiu que irá manter-se em 'funções' apesar de defender Bruno de Carvalho, considerando que o líder leonino reagiu no 'calor do momento'.
Augusto Inácio revelou também no programa 'Trio de Ataque' que não irá abandonar a RTP e que sempre se considerou um comentador 'independente'.
Em declarações ao jornal Record, o diretor da SIC, Ricardo Costa, garantiu que Paulo Andrade (O Dia Seguinte) e Manuel Fernandes (Play-off) vão continuar nos programas do canal de televisão de Carnaxide enquanto que José Pina, comentador do programa da TVI 'Prolongamento' frisou que esta não é altura indicada para 'recuar as tropas'.
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