O treinador do Portimonense disse hoje que a vitória sobre o Marítimo causa um sentimento “dúbio” (1-0), já que o desfecho não evitou a descida dos algarvios à Liga de Honra, que dependia do resultado de terceiros.
«Cumprimos a nossa parte que era ganhar este encontro, mas temos um sentimento dúbio e vitória e de derrota», destacou Azenha durante a curta conferência de imprensa, após o encontro.
O treinador destacou o trabalho da equipa, que se apresentou como «um grupo consistente, com capacidade e qualidade suficiente que merecia outro desfecho».
Para Azenha, ficou demonstrado que «afinal estes jogadores não são aquilo que para aí se dizia que não tinham qualidade nem capacidade para discutir a permanência».
Por seu turno, o treinador do Marítimo apontou o árbitro como «o grande responsável pelo resultado, e considera que o árbitro Pedro Proença teve «influência directa» no desfecho.
«O resultado é fruto de alguns critérios do árbitro que teve influência directa, ao não assinalar duas grandes penalidades a favor do Marítimo na segunda parte», disse Pedro Martins.
O técnico da equipa madeirense considerou ainda que «o árbitro teve várias faltas com critério sempre em prejuízo do Marítimo, inclusive na expulsão de Igor».
Pedro Martins reconheceu, contudo, que a equipa «esteve bem melhor na primeira parte», período no qual construiu oportunidades de golo, o que não sucedeu no segundo tempo.
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