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A decisão foi tomada um dia depois de o Paços de Ferreira ter confirmado a permanência da equipa na I Liga de futebol.
O presidente do Paços de Ferreira, Carlos Barbosa, renunciou ao cargo, alegando motivos pessoais, numa decisão comunicada ao líder da Assembleia-geral (AG), Fernando Sequeira, e tornada pública no decorrer do jantar de encerramento da temporada, na quinta-feira.
Na carta dirigida ao presidente da AG, Carlos Barbosa alega que o pedido de demissão se deve "exclusivamente a razões pessoais", que o impedem de continuar o mandato de dois anos para o qual foi eleito em julho de 2013.
Carlos Barbosa agradeceu a "colaboração, cordialidade, fidelidade e companheirismo" dos colegas de direção, estendendo os agradecimentos a todos (jogadores, treinadores, colaboradores do clube, sócios e simpatizantes) os que fizeram com que "o Paços seja cada vez maior".
"Juntos demos o nosso melhor, conquistámos feitos únicos e iniciámos uma nova era no clube, com o começo da construção de um novo estádio, que tanto nos orgulha", pode ler-se ainda na carta de demissão, confirmada entretanto pelo clube no seu sítio oficial na Internet.
O documento entregue ao líder da AG foi tornado público, também na quinta-feira, junto do grupo de trabalho no decorrer do jantar de encerramento da época desportiva 2013/14, concluída na véspera, com a vitória diante do Desportivo das Aves por 3-1, (0-0 na primeira mão do "play-off"), que confirmou a permanência da equipa na I Liga de futebol.
Esta decisão, a que não são alheios os problemas de saúde que o afetaram ao longo da época (sofreu um enfarte), precipitados também pela forte contestação de uma franja de adeptos, deve dar origem a um novo ato eleitoral no clube, uma vez que a atual direção foi eleita a 05 de julho de 2013 para um mandato de dois anos.
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