“Depois das derrotas só há um caminho: é ganhar e contamos com o apoio dos adeptos para dar a volta a esta situação”, disse o técnico do Marítimo na antevisão ao jogo com a Naval 1.º de Maio, a disputar no Estádio dos Barreiros.
Apesar de o Marítimo ter sofrido duas derrotas seguidas nas últimas jornadas, uma na recepção ao Sporting de Braga e outra na visita ao Nacional, Carlos Carvalhal confia que no final do jogo com a Naval a sua equipa “possa estar bem classificada e nos lugares da frente, mas para isso é preciso ganhar”.
O treinador maritimista disse ainda respeitar a Naval e o seu novo treinador, Augusto Inácio, “cujo trabalho será com certeza reconhecido mais tarde”.
Comentando as críticas de que foi alvo, sobretudo após os dois resultados negativos, Carvalhal foi contundente: “Algumas críticas não são muito bem intencionadas e trazem, às vezes, uma intencionalidade lesiva ao próprio Marítimo de pessoas que se intitulam de maritimistas, o que me faz uma confusão muito grande”.
Uma das críticas mais fortes foi feita pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, que depois do jogo com o Nacional, no qual o Marítimo perdeu por 2-1, referiu que apenas os jogadores Peçanha e Marcinho estiveram em jogo.
Carlos Carvalhal foi cauteloso na reacção: “É um adepto especial do clube, do qual nós gostamos muito, e que tem uma opinião que respeitamos e simpatizamos. Ele, como nós, tem uma coisa que se calhar temos em comum, não viramos a cara à luta”.
O treinador do Marítimo disse ainda confiar no trabalho que tem vindo a desenvolver no clube madeirense e prometeu que quando chegar a hora vai “chamar os bois pelos nomes”.
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