O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa instaurou processos disciplinares a Diogo Costa e a Francisco Conceição, do FC Porto, na sequência dos incidentes no campo do Estoril, na derrota dos dragões por 1-0, na 27.ª jornada da Primeira Liga.
Os dois jogadores foram expulsos durante essa partida, ainda no decorrer do jogo, e castigados com um encontro de suspensão, que já cumpriram na quarta-feira, no duelo entre o Vitória de Guimarães e o FC Porto (0-1), da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. No entanto, este processo diz respeito ao que terá passado depois, no caminho para os balneários.
De acordo com o jornal OJogo, citando o relatório do delegado do jogo, os dois jogadores portistas danificaram uma porta, com pontapés e socos, no caminho para o balneário. Os atos foram presenciados pelo delegado ao jogo do Estoril, Vasco Varão, por Luís Gonçalves, delegado do FC Porto e ainda pelo delegado da Liga.
Diz ainda OJOGO que além dos socos e pontapés na porta, o delegado da Liga também relatou impropérios ditos por Diogo Costa e Francisco Conceição. Os dois atletas já deveriam cumprir, no mínimo, um jogo de castigo pelas expulsões mas, com estes processos, o castigo deverá ser mais pesado.
De recordar que Diogo Costa foi expulso com vermelho direto pelo árbitro António Nobre, depois de travar Wagner Pina que ia ficar isolado para fazer golo. O lance nasce de um mau domínio de bola do guarda-redes do FC Porto.
Já Francisco Conceição foi expulso com duplo amarelo, o primeiro por protestos num lance em que o árbitro marcou uma falta do extremo sobre um adversário, o segundo, aos 89 minutos por ter tocado na face de Wagner Pina num lançamento lateral a favor dos Dragões.
O FC Porto também foi multado em 26.900 euros pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa na sequência do jogo na Amoreira, por incumprimentos vários, como atraso do arranque da segunda parte, comportamento dos seus adeptos e o uso de engenhos pirotécnicos e também por ausência da ‘flash interview”.
Os Dragões não marcaram presença na zona de entrevistas rápidas nem na sala de imprensa, como são obrigados. O silêncio valeu-lhe ao clube uma multa de quase 15 mil euros: 12.750 euros ao clube e 1.200 ao treinador Sérgio Conceição. Rui Cerqueira, diretor de imprensa do FC Porto, foi multado em 640 euros.
O órgão disciplinar federativo instaurou ainda um processo de inquérito ao aglomerado promovido no final do encontro, quando foi expulso o diretor-geral do FC Porto, Luís Gonçalves, que foi suspenso por 30 dias e multado em 7.650 euros.
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