Os 75 milhões de euros (ME) fixos que o Liverpool vai pagar ao Benfica pela contratação do avançado internacional uruguaio Darwin Núñez perfazem a segunda transferência mais cara de um futebolista em Portugal, atrás de João Félix.
As ‘águias’ informaram hoje que a mudança para o clube inglês do dianteiro, que há dois anos se tornou a compra mais cara na I Liga, ao ser recrutado aos espanhóis do Almería por 24 ME, será feita por 75 ME, aos quais poderão ser acrescidos 25 ME em variáveis, para um total de 100 ME.
Na história das vendas concretizadas pelos clubes nacionais, o negócio mais avultado só fica abaixo dos 120 ME que os espanhóis Atlético de Madrid pagaram, também ao Benfica, pela contratação de João Félix, no verão de 2019.
Os 'colchoneros' aceitaram pagar a cláusula de rescisão do jovem avançado, que, aos 19 anos, se tornou o português mais caro de sempre, superando os 100 ME que Cristiano Ronaldo, cinco vezes eleito melhor jogador do mundo, custou à Juventus, em 2018/19.
No ‘ranking’ dos negócios mais caros, consoante os valores transmitidos à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Darwin Núñez ultrapassou no segundo lugar o defesa Rúben Dias, reforço dos ingleses do Manchester City em 2020/21, por 68 ME.
O médio Bruno Fernandes deixa de integrar o pódio nacional, mas mantém-se como a transferência mais cara de sempre do Sporting, depois de, no decurso da temporada 2019/20, ter trocado os ‘leões’ pelos ingleses do Manchester United, por 55 ME.
Já o defesa brasileiro Éder Militão, por quem os espanhóis do Real Madrid pagaram 50 ME em 2019, representa a venda mais avultada do FC Porto, que obteve 45 ME pelas saídas dos avançados colombianos Luis Díaz (Liverpool) e James Rodríguez (Mónaco).
Igualmente neste grupo está o lateral Nuno Mendes, que se transferiu no final desta época do Sporting para o Paris Saint-Germain por 45 ME, 38 ME pela transferência em definitivo, mais os sete pelo empréstimo na época 2021/22.
A seguir ao ‘top-8’ desta tabela, aparecem seis jogadores que originaram encaixes de 40 ME a Benfica, FC Porto e Sporting, num lote iniciado no avançado colombiano Radamel Falcao, que se mudou dos 'dragões' para o Atlético de Madrid, em 2011, e concluído em Fábio Silva, adquirido há dois anos ao mesmo clube pelos ingleses do Wolverhampton.
Fábio Silva passou igualmente a ser o terceiro futebolista sub-18 mais caro de sempre, sendo apenas suplantado pelos dianteiros brasileiros Vinícius Júnior e Rodrygo, que custaram 45 ME cada ao Real Madrid, nos verões de 2018 e 2019, respetivamente.
Em 2012, foram os russos do Zenit São Petersburgo a libertarem 40 ME pela compra do avançado brasileiro Hulk, ao FC Porto, e do médio belga Axel Witsel, junto do Benfica.
O Sporting juntou-se ao restrito ‘clube’ em 2016, quando o centrocampista João Mário rumou aos italianos do Inter Milão, um ano antes de o brasileiro Ederson, o único guarda-redes incluído no ‘top-15’, também valer 40 ME ao Benfica, pagos pelo Manchester City.
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