O director-geral do Sporting de Braga frisou que a queixa-crime é em nome pessoal: "Fui insultado e denegrido na minha honra e bom-nome. Houve ainda ameaças que colocam em causa a minha integridade física e a minha própria vida quando o Sporting de Braga se deslocar ao Estádio da Luz", revelou.
Segundo o dirigente bracarense, Luís Filipe Vieira, para além de o "insultar e ameaçar verbalmente em alto e bom som, só não partiu para a agressão física" porque João Gomes não respondeu "e porque, nesse momento, chegou ao local o presidente do Sporting de Braga, que acalmou a situação".
O responsável revelou ainda que "Rui Costa, no intervalo da partida, feriu a honra e dignidade do Sporting de Braga com palavras produzidas num local onde se encontravam agentes da autoridade".
"Uma atitude que é uma das suas imagens de marca nos túneis dos estádios de futebol um pouco por todo o país a avaliar pelos castigos que lhe foram aplicados pela Liga na época passada e por acontecimentos recente", apontou.
O director-geral do clube líder do campeonato diz, contudo, "não confundir a instituição Benfica com os seus actuais representantes, sendo de lamentar a postura e comportamentos indecorosos e inqualificáveis, que não se compadecem com a respeitabilidade que aquela instituição desportiva merece".
A queixa-crime vai ser interposta com base nos acontecimentos verificados no intervalo e no final do jogo entre as duas equipas, sábado, da nona jornada da liga de futebol, que terminou com a vitória dos minhotos (2-0) e que ficou marcado pela grande confusão à entrada para o túnel, no final da primeira parte.
Dela resultou a expulsão de Cardozo, do Benfica, e André Leone, do Sporting de Braga, e jornais de hoje revelam que o clube da Luz tenciona apresentar uma queixa-crime contra desconhecidos junto do Ministério Público, por uma alegada agressão a Ramires por parte de um elemento da empresa de segurança privada do Estádio Municipal de Braga.
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