Um golo do francês Roberge, aos 70 minutos, permitiu ao Marítimo vencer esta tarde a Naval 1.º de Maio e concedeu à equipa a primeira vitória no campeonato, ao cabo de oito jornadas disputadas.
Foi a segunda vez, no espaço de uma semana que o conjunto madeirense derrotou a equipa da Figueira da Foz, depois da vitória (2-0) conseguida no domingo passado, no reduto dos navalistas, para a Taça de Portugal.
Contudo, a conquista da primeira vitória por parte dos insulares na Liga não foi fácil e pode ser catalogada até de lisonjeira, face ao número de oportunidades perdidas pela Naval.
O Marítimo jogou pressionado perante os seus adeptos e o facto traduziu-se num enorme nervosismo dos jogadores, bem aproveitado pelo adversário que veio à Madeira com o claro intuito de conquistar os três pontos.
Por isso mesmo, os figueirenses nunca foram um conjunto defensivo, antes pelo contrário, procuraram sempre o caminho da baliza adversária na tentativa de colherem dividendos dessa postura audaz.
Os “verde rubros”, por sua vez, sentiram grandes dificuldades em impor o seu futebol e na primeira parte, apenas incomodaram a baliza de Saline, aos 17 minutos, quando Kléber surgiu na área, em posição de remate, a atirar ao lado.
A Naval respondeu aos 41 minutos, com um remate de Hugo Machado, com bola a embater no poste esquerdo da baliza de Marcelo.
Mais tarde, aos 43 minutos, Bolívia obrigou Marcelo a uma defesa atenta, num remate bem direccionado e cheio de intenção.
Na segunda parte, como lhe competia, o Marítimo foi mais ofensivo, mas o conjunto da Figueira da Foz nunca desistiu de lutar pelo melhor resultado.
Aos 55 minutos, o senegalês Baba tomou a iniciativa de rematar à baliza, mas a bola saiu ao lado do poste esquerdo da baliza de Saline.
Contudo, aos 70 minutos, o Marítimo conseguiu chegar ao golo: Danilo Dias bateu um livre na direita, Baba cabeceou e fez a bola embater na trave e o francês Roberge ganhou o ressalto e rematou de pé esquerdo batendo Saline.
Com o tento sofrido, o Marítimo pareceu satisfeito e acomodou-se, enquanto os visitantes continuaram à procura do tento da igualdade.
Aos 80 minutos, Kanú viu o cartão vermelho directo devido a uma entrada dura sobre João Pedro e o Marítimo ficou reduzido a dez unidades.
A Naval aproveitou o facto para “encostar” os madeirenses ao seu meio campo e já no período de compensação concedido pelo árbitro, Marcelo garantiu a vitória do Marítimo, correspondendo com uma grande defesa a um remate de Fábio Júnior que levava a direcção da baliza.
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