O secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, anunciou hoje que vai apresentar um plano estratégico de intervenção no Estádio Nacional, em Oeiras, a 10 de junho, dia do 70.º aniversário do Jamor.
À entrada de um almoço de boas-vindas da final da Taça de Portugal, em Oeiras, Emídio Guerreiro disse aos jornalistas que é importante “dar um sinal de que o Jamor não seja apenas uma memória” e anunciou que a 10 de junho vai apresentar um plano estratégico para o Estádio Nacional.
“Vamos apresentar a 10 de junho, quando o estádio faz 70 anos, um plano estratégico, com ideias para o futuro, dentro das poucas possibilidades que temos e das dificuldades passamos, que conseguimos mesmo assim selecionar, para apostar em alguns fatores com que fazem com que o estádio seja mais atrativo”, afirmou.
Um dos objetivos do secretário de Estado é atrair mais público para o Estádio, escolhido anualmente por cerca de 600.000 pessoas para a prática informal desportiva.
“É um espaço magnífico que tem valências e valências, nas quais o futebol é uma das parcelas, mas nem sequer é a mais significativa”, referiu.
Por sua vez, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, disse que existem limitações do Estádio Nacional que “nunca vão tornar o estádio completamente adequado às exigências que hoje são necessárias para grandes jogos de futebol”.
Fernando Gomes recordou que foram feitas recentemente intervenções para melhorar as condições de comodidade, acessibilidade, segurança e condições de higiene e disse que o plano de investimento “está a ser concretizado no sentido de melhorar cada vez mais” o Jamor.
Também o presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, considerou que “falta muita coisa” no Jamor, lamentando que não se tenha aproveitado o Euro2004 para investir no Estádio Nacional.
O autarca disse esperar que seja iniciado “ainda este ano” o projeto da Cidade do Futebol no Jamor, a futura “casa das seleções de futebol”, do feminino ao de praia, um investimento em infraestruturas, principalmente, de cerca de 10 milhões de euros a suportar pela FPF.