O futebolista Hélder Lopes está apostado em realizar a sua melhor época de sempre e responsabiliza a atual equipa técnica do Paços de Ferreira por ser hoje um jogador mais completo.
"Sinto que estou cada vez melhor e tenho evoluído bastante em todos os aspetos", disse Hélder Lopes à agência Lusa, dando como exemplo "a correção de posicionamentos".
O defesa-esquerdo pacense reconhece a ajuda de "um plantel com qualidade" e admite que sai beneficiado pela estratégia da equipa, lembrando que "com os [médios] interiores a surgirem por dentro, os laterais ficam mais protegidos defensivamente e ganham uma maior projeção ofensiva".
Para Hélder Lopes, o regresso do técnico Paulo Fonseca ao Paços de Ferreira e a metodologia da sua equipa técnica "tranquilizaram o grupo", reforçado com a entrada de "jogadores que acrescentaram qualidade ao plantel", sem acusar a concorrência de Nélson Pedroso.
"As chegadas do Rodrigo [Galo] e do Nélson [Pedroso] vieram aumentar a concorrência e penso que é saudável para o próprio treinador ter mais opções. Falando por mim, senti mais motivação para conquistar o meu espaço e, felizmente, as coisas têm corrido bem", afirmou, para quem na base de tudo está o "pensamento de realizar a melhor época de sempre".
Segundo o defesa pacense, de 25 anos, "este Paços de Ferreira tem uma identidade muito própria, que não se altera em função do adversário ou do local do jogo".
"Tentamos assimilar ao máximo aquilo que o treinador nos pede e o que trabalhamos acaba por ser refletido ao domingo. Em casa ou fora, jogamos sempre da mesma maneira, privilegiando um futebol agradável e de posse", adiantou o camisola "cinco" do Paços, precisando que "a equipa está melhor" depois de "um ano complicado".
A comparação leva em conta "um misto de situações", desde "a chegada de muitos jogadores novos", ao "entrosamento mais demorado do que o previsto", sem esquecer "o ciclo terrível de jogos" que o Paços de Ferreira enfrentou nas várias frentes.
"Tivemos também três treinadores e a soma destes fatores todos resultou em algo que não foi positivo para nós", afirmou, sem deixar de reconhecer que, pessoalmente, também passou "uma fase muito difícil", com a doença do pai.
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