Na antevisão à partida frente ao Santa Clara, Jorge Jesus foi questionado sobre o difícil calendário que o mês de janeiro traz para o Benfica e sobre a inconstância dos encarnados. O técnico considerou que nenhuma equipa do mundo consegue ser constante durante 90 minutos, mas que quer que a equipa, com o tempo se vá adaptando às suas ideias de jogo. O treinador das 'águias' frisou ainda a falta que os adeptos fazem às equipas, principalmente ao Benfica.

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"O que queremos é continuar a ganhar, alguns com sofrimento, também não há muitos jogos que consigas ganhar sem sofrimento. Há muita competitividade no futebol português e os passos que queremos dar é melhorar as nossas ideias de jogo. Estou há cinco meses no Benfica, desses se calhar tenho dois meses e meio de trabalho, devido a vários fatores. Acreditamos que, jogo a jogo, a equipa possa estar mais de acordo com as ideias que tenho para a equipa. O futebol mudou, não há adeptos. Aquela força dos adeptos, e principalmente no Benfica, onde os adeptos têm uma influência muito grande na equipa, que ajudam a equipa a ganhar, que obrigam a equipa a ter mais intensidade. As coisas mudaram e o que eu quero é que os adeptos regressem rapidamente ao Estádio da Luz, porque nós sentimos muita falta", disse.

Questionado sobre se a promessa feita na sua apresentação como treinador do Benfica de unir os adeptos do Benfica já estava cumprida, Jorge Jesus voltou a realçar a importância de um futuro regresso dos adeptos ao Estádio da Luz, ainda que não tenha certezas se o aplaudiriam de pé, algo que só lhe aconteceu em todos os jogos no Brasil.

"Se me aplaudiam de pé? Não sei, tenho 30 anos de carreira e só estive num país do mundo que me aplaudia de pé em todos os jogos. E não me aplaudiam de pé 20, 30 eram 70 mil. São situações que vivem as equipas em todo o mundo. Os resultados influenciam a forma como tudo és ou não aplaudido. Ganhando há uma forma de estar, não ganhando há outra", concluíu.

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