Nuno Lobo reafirmou que foi vítima de agressão, durante o encontro entre o FC Porto e o Estoril, da 5.ª jornada da I Liga.
O presidente da Associação de Futebol de Lisboa confirmou que foi agredido por Adelino Caldeira, administrador do FC Porto, e insultado verbalmente por Pinto da Costa.
«Fui cobardemente agredido, enquanto presidente da Associação de Futebol de Lisboa. Não foi um ataque pessoal foi um ataque a instituição que represento. Fui agredido pelo senhor Adelino Caldeira e também houve insultos de Pinto da Costa», reafirmou Nuno Lobo à SIC Notícias, durante um jantar da Associação de Futebol de Lisboa.
Nuno Lobo confirma também que festejou os golos do Estoril, algo que considera normal.
«Fiz menos que muitos dos dirigentes do FC Porto fizeram no primeiro golo. Agora o presidente da Associação não pode festejar os golos dos seus clubes associados? Era só o que faltam dizerem-me que não posso vibrar com os meus clubes», sublinhou, para depois acrescentar.
«Não vão calar Lisboa. Lisboa tem um líder, tem um destino que é liderar o futebol em Portugal, custe o que custar, doa a quem doer», frisou.
Sobre as declarações de Lourenço Pinto, presidente da Associação de Futebol do Porto, que disse que Nuno Lobo era um jovem benfiquista, o presidente da Associação de Lisboa respondeu da seguinte forma.
«A minha tenra idade e juventude permitem-me ter lucidez do que vou afirmando. Não respondo a colegas de outras associações mas pelo que sei, Lourenço Pinto é adepto do FC Porto», frisou Nuno Lobo, que também recusou-se a comentar o comunicado publicado no site do FC Porto que lhe acusa de tecer comentários racistas contra Hulk, quando este representava os “dragões”.
«Os comunicados [do FC Porto] são manobras de diversão, não respondo a manobras de diversão do FC Porto. Não vou entrar naquilo que o FC Porto tão bem sabe fazer há 30 anos, não vou responder», disse Nuno Lobo à SIC Notícias.
Sobre as possíveis sanções que possa vir a sofrer, depois do FC Porto tê-lo denunciado à UEFA, Nuno Lobo sublinhou que não tem medo, que está aberto a novos desafios e que ninguém vai parar a força de Lisboa.
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