Luís Freire, treinador do Rio Ave, analisou o empate obtido frente ao Benfica (1-1).

"Penso que o jogo é uma imagem do que foi a nossa época. Tentámos ao máximo pressionar o Benfica, mas não conseguimos ter a bola para ganhar ascendente no jogo. Nunca desistimos de tentar jogar, tínhamos de ser muito intensos. Senti a equipa um pouco mais desgastada, é normal. O Benfica faz o 1-0 com mérito, na primeira parte fomos pouco objetivos. Faltava-nos um bocado de objetividade ofensiva. Com a entrada do Adrien e do Fábio [Ronaldo] conseguimos libertar-nos mais, mas perdemos alguma bolas perigosas, e o Benfica podia ter feito o 2-0."

"A partir dos 70 minutos, pegámos mais no jogo, tivemos um golo anulado e conseguimos levar a bola mais vezes atá a área do Benfica. Chegámos ao golo e ainda podíamos ter chegado ao segundo. Nós nunca desistimos. Penso que há um grande mérito nosso, porque nunca abandonámos o processo até ao último minuto do último jogo. Fomos premiados no fim. Queríamos os 3 pontos, mas sabíamos que íamos jogar contra uma grande equipa. Foi um prémio justo para os adeptos e para o Ukra, que acaba a carreira."

Depois de três anos no Rio Ave, o que falta alcançar? "Sou treinador do Rio Ave. Estamos cá há 3 anos e toda gente nos trata bem, estiveram connosco nos momentos difíceis, direção e jogadores foram impecáveis, com um caráter muito grande. Temos de valorizar os jogadores do Rio Ave, tínhamos de afirmar este clube na Primeira Liga. Tenho contrato. Sou bom profissional, foco-me no dia-a-dia, o resto passa-me ao lado. Quero continuar a atingir objetivos, vai haver agora um desafio novo, com o novo investidor."

Recorde de empates: "Sinceramente só empata quem joga para ganhar. Jogámos sempre para ganhar, muitas vezes empatámos, mas somos a quinta equipa que menos perdeu."