Maniche, que como jogador representou, entre outros, o FC Porto (2002-2005) e o Benfica (1997-2002), olha agora para os clássicos do futebol português de outra forma.
“Os clássicos são sempre especiais, independentemente da época. Por vezes, podem ser menos emocionantes derivado à distância pontual na classificação, mas jamais vão deixar de ser empolgantes, porque existe um orgulho próprio para alem da rivalidade”, referiu o antigo internacional português, em entrevista exclusiva ao SAPO Desporto.
Sérgio Conceição, agora treinador do FC Porto, fez parte do mesmo plantel que Maniche, numa época memorável para os Dragões, o de 2003/2004, que culminou com a conquista da Liga dos Campeões. Na véspera do clássico, e mesmo consciente da boa forma como esta equipa do FC Porto chega à 13.ª jornada, para Maniche não há equipa como a de 2004: “A equipa de 2004 era aquela que gostaria de ter ao meu lado antes de um clássico”.
Tal como Sérgio Conceição disse este manhã, em conferência de imprensa, Maniche reprova veemente as polémicas que incluam provocações entre comentadores ou ameaças dos diretores de comunicação dos clubes.
“Este tipo de ruído exterior só influencia um clássico se os jogadores e o próprio árbitro forem fracos psicologicamente. Porque, horrivelmente, ainda há quem dê mais protagonismo aos dirigentes do que aos próprios jogadores, que são as peças mais importantes no futebol”.
A pergunta que se impôs a poucas horas de FC Porto (líder com 32 pontos) e Benfica (29) medirem forças é: Rui Vitória ou Sérgio Conceição, quem é o melhor?
“Ambos têm a sua filosofia e a sua estratégia para cada jogo. São treinadores que conhecem bem o campeonato português e os clássicos, por isso sabem o que fazer, de certeza absoluta, para este jogo.
O clássico da 13.ª jornada da I Liga está marcado para sexta-feira, às 20:30, no Estádio do Dragão, num jogo para o qual ainda não é conhecido o nome do árbitro.
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