O novo técnico sadino comandou a melhor exibição desta época da equipa do Vitória de Setúbal, que conquistou, merecidamente, os primeiros três pontos em casa e ficou a dever a si própria uma mão cheia de golos.
Num jogo muito disputado, mas com poucas oportunidades de golo nos primeiros 45 minutos, o Leixões foi a primeira equipa a criar perigo junto da baliza de Nuno Santos, com um remate cruzado de Tiago Cintra.
Mas, a partir dos 20 minutos, os sadinos empertigaram -se e conseguiram construir as melhores oportunidades, sem permitir veleidades ao adversário, que só esporadicamente se acercou com perigo da baliza de Nuno Santos.
Ainda assim, o primeiro sinal de perigo da equipa sadina só surgiu aos 21 minutos, com um remate de Kazmierczak, que saiu por cima da barra.
Procurando corresponder ao pedido do novo técnico, para um controlo de bola mais eficaz, os jogadores sadinos procuravam jogar pela certa, o que lhes valeu algumas manifestações de desagrado dos adeptos vitorianos, que, no entanto, nunca deixaram de apoiar a equipa.
Aos 35 minutos, o Vitória de Setúbal conseguiu inaugurar o marcador, com um excelente golo de Keita, que rematou de fora da grande área ao canto inferior direito da baliza de Diego.
Um grande golo em qualquer parte do mundo que colocou a equipa sadina a vencer e que teve o condão de espevitar ainda mais os jogadores verde-brancos, que na altura já justificavam a vantagem mínima.
Perto do intervalo, Tiago Cintra poderia ter feito o golo da igualdade, com um grande remate à entrada da grande área, mas o guarda-redes Nuno Santos respondeu com uma boa defesa.
No contra-ataque, Luís Carlos desperdiçou escandalosamente a possibilidade de fazer o segundo golo do Vitória de Setúbal, depois de uma jogada de Hélder Barbosa no flanco esquerdo do ataque sadino, rematando à barra quando estava apenas a cerca de dois metros da linha de baliza.
Após o intervalo, o Vitória de Setúbal foi mais dominador, criou uma mão cheia de oportunidades de golo e só não chegou à goleada porque os avançados se revelarem muito perdulários, com destaque para Luís Carlos, que trabalha muito para a equipa, mas a precisar de afinar a pontaria.
Enquanto o Vitória de Setúbal desesperava pelo segundo golo, que lhe poderia dar outra tranquilidade, o Leixões quase chegava à igualdade, aos 71 minutos, num remate em jeito de Zé Manel, que obrigou o guarda-redes Nuno Santos a aplicar-se e a ceder um pontapé de canto.
Nos últimos minutos, o Leixões tentou, sem êxito, pressionar o Vitória de Setúbal e conquistar pelo menos um ponto, mas o triunfo sadino não só é justo como peca por escasso, face às inúmeras oportunidades de golo criadas.
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