O defesa central brasileiro dos Chicago Fire foi ontem ouvido através de videoconferência como testemunha a favor do guarda-redes Cássio no processo por difamação contra o empresário César Boaventura.
Recorde-se que César Boaventura escreveu uma publicação nas redes sociais onde levantou suspeitas sobre a atuação dos jogadores do Rio Ave na derrota por 5-0 com o FC Porto na época 2016/2017.
Marcelo, que também era jogador do Rio Ave nessa altura, contou em tribunal como é que as acusações do empresário afetaram o guarda-redes brasileiro.
"Depois do jogo com o FC Porto, César Boaventura acusou o Cássio de ter facilitado e de se ter vendido. Acusou-o de ter facilitado a vida ao adversário. Pela publicação, todas as pessoas do futebol sabem que era o Cássio", afirmou o antigo jogador do Rio Ave e do Sporting.
"Ele [Cássio] ficou muito abalado e nos jogos seguintes, em Guimarães e Braga, era sempre motivo de acusações. Os adeptos abanavam notas e chamavam-lhe corrupto, insinuando que se tinha vendido ao FC Porto", acrescentou Marcelo.
"Não acredito que tenha sido corrompido. É uma pessoa correta", sentenciou o defesa central brasileiro de 29 anos.
Recorde-se que foi no âmbito deste julgamento que Lionn, agora jogador do Desportivo de Chaves, acusou César Boaventura de o ter tentado comprar, assim como a Cássio e Marcelo, antes do jogo entre Rio Ave e Benfica a contar para a época 2015/2016.
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