Apenas na segunda metade os anfitriões lograram assumir completamente a sua superioridade, frente a um Olhanense que, apesar da raça mostrada em campo, demonstrou fragilidades defensivas e no ataque, mas equilibrou o rumo dos acontecimentos durante algum tempo.
A equipa insular chegava a este encontro vinda uma série de cinco jogos sem perder na Liga e após um moralizante empate 2-2 com o Belenenses no Restelo, na última jornada.
Os algarvios vinham com a moral mais fragilizada, acusando a sua 15.ª posição, com apenas oito pontos, e as ausências de jogadores importantes, como Castro, Guga, Rui Baião e João Gonçalves, apresentando apenas seis elementos no banco de suplentes.
Na equipa madeirense, notava-se a falta do guarda-redes Peçanha, castigado, e dos lesionados Kléber, Miguelito, Olberdam, Cláudio Pitbull e Kanú.
Os pupilos de Mitchell van der Gaag começaram bem o jogo e, com uma atitude atacante bem vincada, ameaçaram a baliza adversária aos cinco e 10 minutos, inaugurando o marcador aos 13, quando Marcinho, no meio-campo, fez um bom passe para a desmarcação de Djalma, que fez um golo fácil perante Ventura.
A turma da casa, com a vantagem no marcador, começou a recuar no terreno, não oferecendo, no entanto, domínio ao adversário ou ocasiões que colocassem em causa a sua baliza.
Contudo, o Olhanense chegou ao empate em cima dos 45 minutos, com um remate de cabeça de Djalmir, após cruzamento da direita de Miguel Garcia, na primeira oportunidade de golo dos algarvios.
Os “verde-rubros” repuseram a vantagem no início da segunda parte, aos 49 minutos, com um golo de livre directo de Bruno, que esteve fora da equipa durante a semana por ter sintomas de Gripe A.
No segundo remate à baliza do Marítimo, o Olhanense chegou de novo ao empate aos 52 minutos, num pontapé de Tengarrinha de muito longe da baliza, que sofreu um desvio de Roberto Sousa e traiu Marcelo.
Mas o Marítimo arrancou depois em definitivo para o triunfo: aos 68 minutos, chegou ao 3-2 numa grande penalidade convertida por Alonso, após Éder Baiano jogar a bola com a mão na área, e, com o adversário a abrir a defesa em busca de novo empate, ainda marcou mais dois golos por Baba, aos 76 e 80.
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