A 25 de janeiro, os benfiquistas não comemoram só o aniversário do seu maior ídolo, Eusébio. Por motivos nada positivos, da memória não é apagada a morte de Miklos Fehér, então com 24 anos, no campo do Vitória de Guimarães, em 2004. O jogador sofreu um ataque cardíaco e não resistiu.
Quem assistia ao encontro, assistiu in loco aos últimos momentos de vida do jogador húngaro, que segundos antes de cair no relvado, esboçou um sorriso. Uma imagem que correu mundo e que marcou um momento que se espera sempre que nunca aconteça.
O avançado chegou a Portugal, em 1998, para jogar no FC Porto, onde esteve de 1998 a 2000, numa primeira fase. Na época 1999/2000, foi emprestado ao Salgueiros, mas seria na temporada seguinte que teria o ponto alto da sua carreira, no Sporting de Braga, onde em 26 jogos apontou 14 golos. Regressou ao FC Porto na temporada seguinte, mas um desentendimento entre Pinto da Costa e o seu agente, com quem não quis cortar relações, colocaram um ponto final na sua ligação aos dragões. Foi assim que chegou ao Benfica, onde esteve dois anos. Na sua seleção, vestiu a camisola por 25 vezes e apontou sete golos.
Quis o destino que Fehér deixasse o mundo na cidade berço do país. Na Luz, a camisola 29 nunca mais foi envergada. Pertence eternamente a um jovem louro de 24 anos, que, tal como Eusébio, tem um busto no estádio da Luz, erguido um ano depois da sua morte.
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