O ex-candidato à presidência do Sporting João Paiva dos Santos negou hoje ter enviado um e-mail ao diretor da BTV e comentador do Benfica, Pedro Guerra, e qualificou como patética a ideia do atual presidente sugerir a sua expulsão de sócio.

“É falso que tenha enviado um e-mail ao senhor Pedro Guerra. A acusação que o Sr. Azevedo Carvalho me faz é falsa. Decidiu escrever o post em causa de livre vontade e com plena consciência das consequências dos seus atos, pelo que terá de responder pelo seu conteúdo, pela repercussão e pelas consequências do mesmo. Em defesa do meu bom nome irei agir judicialmente contra ele”, referiu João Paiva dos Santos, que propôs em dezembro de 2016, antes da reeleição do atual presidente, a realização de uma auditoria às contas do primeiro mandato deste.

Na sua página numa rede social, Bruno de Carvalho tornou público o citado e-mail – em João Paiva dos Santos supostamente fala da auditoria pedida às contas do seu primeiro mandato - e revelou que vai pedir ao Conselho Fiscal do clube a abertura de um processo com vista à expulsão de sócio de João Paiva dos Santos e reforçar o mesmo pedido em relação Paulo Pereira Cristóvão, o qual qualifica como assessor daquele.

O empresário revela ter trocado cartas com o Conselho Fiscal e Disciplinar do Sporting, tal como e-mails, através de Helena Jordão Morais, e confessa a sua estranheza: “Não deixa de ser estranho que tenha aparecido na imagem do post do sr. Carvalho, a assinatura de e-mail que usei na troca de correspondência com o Sporting”.

Depois de enumerar todos os seus contributos para o Sporting, do qual diz ser sócio há 43 anos ininterruptamente desde 1983, ao contrário de Bruno de Carvalho, “que esteve diversos anos sem pagar quotas”, João Paiva dos Santos considerou “peregrina e patética” a ideia daquele em sugerir a sua expulsão de sócio, com base num envio de um e-mail falso.

João Paiva dos Santos promete, em breve, abordar o seu pedido de auditoria nos moldes em que o fez e revela que o mesmo foi rejeitado: “Fica na consciência de cada um os motivos que levaram a esse desfecho. Fica na consciência de cada um os motivos que levam a que o conselho de administração da SAD e da comissão de acionistas, tenham decidido rejeitar a auditoria depois da intervenção do senhor Azevedo de Carvalho”.